13/08/2022 às 08h45min - Atualizada em 13/08/2022 às 08h45min

O FASCISMO BOLSONÁRICO SABE MENTIR.

MAS NÃO SABE GARANTIR EMPREGO.

 
 
Você sabia? Está crescendo o número de alunos que abandonam os estudos.
O último censo da educação superior, realizado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), mostrou uma queda de 6% no número de estudantes matriculados nas 69 universidades federais do país.
Em 2020, a quantidade de matrículas trancadas chegou a 270 mil, mais que o dobro do ano anterior. E isso se refletiu no número de alunos formados, que vinha crescendo ano a ano até 2018, quando quase 157 mil estudantes concluíram os cursos. Mas, depois disso, o número despencou para o mesmo patamar do início da década. Em 2020, 118 mil alunos se formaram nas federais.
 
Boa parte dos alunos das universidades federais sai de casa para estudar e precisa pagar o preço de morar em outra cidade. E não podemos esquecer que a inflação elevou o custo da alimentação, do transporte, do aluguel. Para piorar, a renda das famílias encolheu. Daí vem a grande questão:
“Estudar ou pagar contas, né? Eu fiquei muito chateada, porque é como se eu tivesse conquistado uma coisa que eu queria muito, eu demorei muito tempo para isso. Fiquei três anos tentando. E eu cheguei lá e tudo mais, e parece que foi tão difícil chegar lá, mas acabou tão rápido, tão fácil”, diz Danielle Rachel Rios Moreira.
 
O orçamento das universidades federais para a assistência aos estudantes em vulnerabilidade social deste ano é 16% menor que o de 2019.
“Nada adianta a gente democratizar o acesso se a gente não der as condições para os estudantes que são mais pobres permanecerem na universidade e saírem no final do ciclo educativo. Porque isso significa abortar uma esperança, um sonho de uma carreira, ou de uma vida nova. Eu acho que interromper um sonho como esse por falta de condições e de políticas públicas que fomentem adequadamente, sobretudo no momento crítico como esse, a assistência estudantil é uma tragédia nacional”, diz o reitor da UFPR e presidente da Andifes, Ricardo Marcelo Fonseca.
 
A presidente do Conselho Nacional de Educação, Maria Helena Guimarães de Castro, afirma:
“Nós temos tido informações das universidades que muitos jovens estão abandonando as escolas porque não têm como comer, o que significa que é muito importante agora recuperar ou retomar a política de auxílio aos estudantes.” Ou seja, temos que começar a agir para transformar o futuro.
 
Bolsonaro quer deixar um país mal educado.
 
Leia também no G1.
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