16/09/2021 às 14h59min - Atualizada em 16/09/2021 às 14h59min

​NÃO IMPORTA SE BOLSONARO FOI OU NÃO FOI ESFAQUEADO.

MAS O BRASIL FOI, COM CERTEZA.


O maior atentado contra o povo brasileiro foi a eleição de Jair Bolsonaro para a presidência da República.  Não importa se você é de esquerda ou de direita, se é de centro, centro-direita ou centro-esquerda, você foi atingido pela suposta facada de Adélio Bispo de Oliveira. Foi atingido pelas consequências diretas imediatas, traduzidas pela eleição de Bolsonaro. E foi atingido pelos efeitos de uma pandemia sem controle correto, o que levou a milhares de mortes por todo o país, por todas as classes sociais (obviamente com maior peso entre os mais pobres).
Cada brasileiro dos quatro cantos do país foi atingido. Uns mais fortemente que outros, mas a tragédia é de todos.

Isso sem contar possíveis esquemas criminosos, como os que estão sendo apontados pela CPI da Covid. Agora fomos informados que uma tal de inPrevent Senior – que já é alvo da CPI – ocultou mortes ocorridas em estudo sobre a tal da cloroquina tão apoiada por Bolsonaro. Nove pacientes teriam morrido durante a pesquisa do plano de saúde Prevent Senior sobre a cloroquina, mas os autores teriam mencionados apenas duas mortes. Que fosse apenas uma – toda morte é um sofrimento de todos nós. Bolsonaro apoiou o estudo, que agora é alvo de investigações.
Um dossiê mostrou que teriam sido ocultadas mortes de participantes de um estudo realizado para testar a eficácia da hidroxicloroquina, associada à azitromicina, com o objetivo de tratar a Covid-19. Nove deles teriam morrido durante a pesquisa, mas os autores teriam mencionados apenas duas mortes, como informou a GloboNews.

Bolsonaro apoiou a pesquisa, usada pelos defensores da cloroquina para justificar a prescrição do medicamento, mesmo não havendo comprovação científica. A própria Prevent Senior também estaria usando a pesquisa para justificar a prescrição da cloroquina aos seus associados. A operadora é investigada pela CPI da Covid e o seu diretor-executivo, Pedro Benedito Batista Júnior, informou que não compareceria à Comissão Parlamentar de Inquérito nesta quinta-feira, 16, pois a empresa não teria tido tempo para preparar o depoente.

De acordo com a planilha dos pacientes do estudo, dos 636 participantes, apenas 266 fizeram eletrocardiograma – o que é recomendado para pacientes tratados com cloroquina por conta do risco de problemas cardíacos. Somente 93 pacientes (14,7% do total) teriam realizado teste para saber se estavam com Covid ou não. Foram 62 casos positivos, menos de 10% do total de participantes – mas correspondentes a 67% dos que foram testados!!!

A CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) aprovou o estudo, mas depois suspendeu, por constatar que a investigação começou a ser feita antes da aprovação legal.

De acordo com um médico que trabalhava na Prevent e mantinha contato frequente com os diretores da operadora na época, o estudo foi manipulado para demonstrar a eficácia da cloroquina. Segundo ele, o resultado já estava pronto bem antes da conclusão do estudo.

Mensagens
A pesquisa começou a ser feita em 25 de março. Dos nove pacientes que morreram, seis estavam no grupo que tomou hidroxicloroquina e azitromicina. Dois estavam no grupo que não consumiu as medicações. Há um paciente cuja tabela não informou se ingeriu ou não a medicação.

Outro diretor da Prevent determinou aos coordenadores das unidades a alteração do código de diagnóstico (CID) dos pacientes que deram entrada com Covid-19 após algumas semanas de internação.

"Após 14 dias do início dos sintomas (pacientes de enfermaria/apto) ou 21 dias (pacientes com passagem em UTI/Leito híbrido), o CID deve ser modificado para qualquer outro exceto o B34.2 (código da Covid-19) para que possamos identificar os pacientes que já não têm mais necessidade de isolamento. Início imediato".

Outro lado
Em nota, a operadora disse que "sempre atuou dentro dos parâmetros éticos e legais e, sobretudo, com muito respeito aos beneficiários".
Os médicos sempre tiveram a autonomia respeitada, e que atuam para salvar milhares de vidas.

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Aproveite para ver também o vídeo de Joaquim de Carvalho sobre a famosa facada.

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