06/01/2022 às 07h58min - Atualizada em 06/01/2022 às 07h58min

​COVID EXPLODE

MAS A GRIPE DIMINUI


O hospital HCor, de São Paulo, registrou na terça-feira, 4, o maior número de atendimentos no pronto-socorro de toda sua história.
O hospital diz que os atendimentos não param de crescer, dia após dia. Na quarta-feira anterior, 29, o número de pacientes foi de 153.
Mas o perfil epidemiológico dos casos se inverteu: se em 22 de dezembro o vírus influenza H3N2 era responsável por cerca de 40% do atendimento, enquanto a Covid-19 se mantinha abaixo dos 10%, nos últimos dois dias o índice de infectados pelo coronavírus chegou a 43%.
 
O HCor também registrou salto de 175% no número de pacientes internados com Covid na última semana, passando de 8 para 22 doentes.
E as amostras com resultado positivo para influenza têm variado de 8% a 13% nas coletas dos últimos três dias.
 
O quadro alarmante se repete em outros hospitais privados de São Paulo, com a predominância do coronavírus sobre o vírus influenza.
 
Os casos confirmados de Covid-19 no Hospital Israelita Albert Einstein saltaram de 1.665, entre 19 e 25 de dezembro, para 2.697 até 1º de janeiro. Os diagnósticos de gripe caíram de 2.781 para 1.450.
No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o número diário de pacientes com sintomas respiratórios no pronto atendimento quadruplicou, na comparação com a primeira e a última semana de dezembro.
 
No grupo de sintomáticos respiratórios, os pacientes com Covid-19 saltaram de uma média de 1,5% no início do mês para 33% agora. E os diagnósticos de influenza passaram de 10% para 30%.
 
Dos pacientes atendidos em dezembro pelo Oswaldo Cruz, apenas 3% necessitaram de internação, sendo 99,3% deles em apartamentos e 0,7% em UTI.
 
A questão é simples: ninguém pode bobear. As armas principais são vacina, máscara e distanciamento entre pessoas. Sem isso, é risco puro.
 
Leia também na Folha e no Brasil247.
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