04/04/2021 às 10h26min - Atualizada em 04/04/2021 às 10h26min

​DECISÃO DO SUPREMO TEM QUE SERVIR À VIDA

NÃO PODE SERVIR À MORTE

 
O ministro Kássio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), a cumprir a decisão que permite cultos e missas presenciais no país.
 
A intimação foi publicada na madrugada deste domingo, dia 4, e seria uma resposta a uma publicação no Twitter feita por Kalil. No seu post, o prefeito afirma que vai seguir a decisão do plenário do Supremo e que, por isso, os cultos e as missas seguem suspensos na cidade. A Advocacia-Geral da União (AGU) também se manifestou dando notícia da determinação do prefeito.
 
A intimação dá a Kalil 24 horas para que esclareça “as providências tomadas, sob pena de responsabilização, inclusive no âmbito criminal, nos termos da lei”. A Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais terá que garantir o cumprimento da liminar em caso de “resistência”.
 
Além disso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também foi comunicada para “adoção das providências cabíveis”. Nunes afirma que é grave uma declaração pública de “uma autoridade de que não pretende cumprir uma decisão” do STF.
 
Com todo o respeito ao ministro, o Supremo é supremo, mas não se pode colocar acima da vida e da morte. Ontem, dia 3 de abril de 2021, foram 1987 mortes no Brasil! Mais de ¼ de mortes em todo o mundo!!!
O Supremo não pode insistir que o Brasil continue liderando o número de casos e de mortes por coronavírus (Covid-19). Seria uma irresponsabilidade que não cabe no perfil do Supremo. E é bom acrescentar que o ministro é ministro do Supremo – mas não pode esquecer que o Supremo tem mais 10 ministros. Não seria bom ouvi-los antes? Simplesmente prender o prefeito não vai salvar nem as vidas nem as finanças de ninguém. Lançar a semente do negacionismo no Supremo é um absurdo. Um supremo absurdo!
 

Leia também em Veja.
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