A produção da vacina brasileira ButanVac tem uma importância monumental para o país. É um passo fundamental para o povo brasileiro garantir uma arma eficaz para enfrentar a Covid-19 (CoronaVirusDisease de 2019). Esse vírus virou o terror da humanidade, principalmente a partir de março do ano passado. Mas foi no Brasil que ele encontrou o melhor terreno para se propagar e espalhar morte por toda parte. Principalmente por causa do negacionismo do presidente da República, Jair Bolsonaro, que se opôs tenazmente à produção de vacinas – preferia defender a hidroxicloroquina, uma droga de resultados não comprovados na ação contra o coronavírus. Teria chegado a ligar para emissora de rádio, defendendo nebulização de cloroquina em paciente com Covid-19. Chegou ao absurdo de estocar milhares e milhares de doses dessa droga que, aparentemente, é basicamente isso: uma droga... Aliás, ele lembra a droga trumpista, que tem um filho, Jr., que chegou a ser suspenso no Twitter por causa de um post em que condenava o uso de máscaras e defendia a “hidrodroga” como cura para Covid-19...
Enquanto isso, a nova cepa de coronavírus chamada de P1 tornava-se responsável por 60% dos casos registrados em pessoas com idade entre 20 e 49 anos. Em fevereiro passou a ser predominante na cidade de São Paulo – onde, das 57 amostras de secreção coletadas pelo Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP) em pacientes com coronavírus, 93% indicaram a presença dessa variante, que é a mais transmissível.
"A nova cepa tem uma característica de infectar mais pessoas jovens, que muitas vezes tinham contato com a outra cepa e essa transmissão não ocorria. Mas como a nova cepa tem uma infectividade maior, acaba atingindo mais essa população, que é a que mais sai de casa e se expõe - diferente dos idosos, que estão mais protegidos em casa. Então, com essas pessoas mais presentes na rua, a exposição ao vírus acaba sendo maior e acabamos tendo esse número", explica a secretária de Saúde, Eliana Honain.
Com a vacina ButanVac vem uma nova esperança. Produzida com tecnologia semelhante à vacina da gripe (o Butantan é o maior produtor do hemisfério sul) a ButanVac é considerada pelo instituto uma vacina da segunda geração. Veja o que já se sabe sobre a primeira vacina brasileira:
Produção de 40 milhões de doses já no mês de maio e início da vacinação em julho. Estas são as expectativas do Governo de São Paulo para a ButanVac, vacina 100% brasileira desenvolvida pelo Instituto Butantan.
O governador Dória explicou que fará a solicitação para o início dos testes junto à Anvisa ainda nesta sexta, 26, para garantir que a fase 1 comece o mais cedo possível. A fala foi reforçada pelo diretor do instituto, Dimas Covas, que ressaltou a importância do aprendizado com a CoronaVac, produzida junto ao laboratório chinês Sinovac, o que garantiu inovações para o barateamento do custo: "poderemos usar menores doses em cada pessoa, o que garantirá mais vacinas para a população".
Dória também afirmou que a OMS receberá ainda hoje todos os certificados e protocolos da ButanVac, para garantir que o calendário planejado seja respeitado e o processo de vacinação possa ocorrer já em julho.
O fundamental é que se tenha o mais cedo possível essa arma para combater o vírus... e também para combater nossos governantes que são aliados do vírus, verdadeiros bolsonavírus.
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