O novo ministro Bolsonarista da Saúde, Marcelo Antonio Cartaxo Queiroga Lopes, descarta lockdown como política contra Covid, mas não descarta. Admite apenas para situações extremas, mas descarta seu uso como "política de governo". Como assim? É ministro ou não é ministro? É médico ou não é médico? Combate a Covid ou a divoC?
Tudo que o país não precisa é um “balança, mas não cai” no combate à epidemia do coronavírus. Ele já é o quarto ministro da pasta no governo de extrema direita de Jair Bolsonaro e vem falar que deixa aberto o caminho para o chamado "tratamento precoce". Como assim? Não existe nada precoce nessa parada! Tem que agir já! E tem que desobedecer já a esses devaneios bolsonáricos. Bolsonaro está inteiramente contaminado pelo vírus do medo a Lula (um medo bastante justificado, aliás), portanto está sem lenço, sem documento, nada na mente ou nas mãos. Não consegue nem mesmo negar o negacionismo.
Marcelo Queiroga pretende ser um cientista, mas contraria o consenso da comunidade científica, não vê – ou não quer ver – que mais e mais cientistas adotam política de restrição de circulação (em outras words, lockdown), quando o país vive uma situação de emergência com 1.127 mortos pela Covid-19, e contrária à prescrição de medicamentos contraindicados para o tratamento, como a tal da cloroquina, queridinha de Bolsonaro.
Marcelo Queiroga deu entrevista dizendo que não há terapia contra coronavírus, mas fala em autonomia médica para prescrição. Então, AUTONOMIZE-SE, Queiroga! Tome posição! Vacine logo o povo. O povo sobrevivente sonha com o seu lockdown!!!
