04/03/2021 às 07h59min - Atualizada em 04/03/2021 às 07h59min

VACINAS PARA VARIANTES DO CORONAVÍRUS

TRARÃO MAIS SEGURANÇA


O Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) está fazendo ajustes para que as vacinas ajustadas para variantes do coronavírus (Covid-19) sejam aceleradas com segurança. As vacinas serão ajustadas para lidar com as variantes sem comprometer a segurança ou a eficácia, disse o regulador do Reino Unido.
A abordagem será semelhante ao processo regulatório para a vacina contra a gripe modificada, para lidar com novas cepas a cada ano, sem necessidade de uma nova aprovação completa.

Cientistas já haviam afirmado que uma variante do Covid-19 resistente à safra atual de vacinas provavelmente surgirá em algum momento, mas as vacinas podem ser adaptadas rapidamente.
A orientação afirma que os fabricantes de vacinas contra o coronavírus precisarão fornecer fortes evidências de que a aplicação modificada produz uma resposta imunológica. Estudos clínicos extensos não contribuiriam para o entendimento regulamentar de sua segurança, qualidade ou eficácia e não serão necessários.

A Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA) britânica diz que os pesquisadores estão em uma posição melhor para medir a proteção observando os anticorpos no sangue após a vacinação, reduzindo a necessidade de esperar para ver se as pessoas em um teste foram infectadas com o vírus.
A MHRA disse que isso iria “reduzir significativamente” o tempo que leva para as vacinas modificadas ficarem prontas.

A orientação do Access Consortium - grupo formado por autoridades regulatórias do Reino Unido, Austrália, Canadá, Cingapura e Suíça - exige que, além das evidências da resposta imune, as vacinas modificadas se mostrem seguras e com a qualidade esperada.
Ela diz que os dados dos ensaios clínicos originais e estudos em andamento sobre o uso no mundo real em milhões de pessoas poderiam ser usados ​​para apoiar qualquer decisão dos reguladores.

O Dr. Christian Schneider, diretor científico da MHRA, disse: “Nossa prioridade é fornecer vacinas eficazes ao público no menor tempo possível, sem comprometer a segurança. Caso sejam necessárias quaisquer modificações nas vacinas Covid-19 autorizadas, esta abordagem regulatória deve ajudar a fazer exatamente isso. O anúncio de hoje também demonstra a força de nossas parcerias internacionais com otros reguladores e como nosso trabalho global pode ajudar a garantir um acesso mais rápido a vacinas que salvam vidas no Reino Unido e em todo o mundo. O público deve estar confiante de que nenhuma vacina seria aprovada a menos que os altos padrões de segurança, qualidade e eficácia esperados sejam atendidos.”

Enquanto isso, a pesquisa sugere que a taxa de declínio nas infecções por Covid-19 na Inglaterra diminuiu, com dados indicando que em algumas partes do país a taxa se estabilizou, enquanto em alguns lugares há indícios de que as taxas estão aumentando.
Uma em cada 213 pessoas (0,47%) ainda apresenta resultado positivo no teste de Covid-19, constatou o estudo React do Imperial College London (obs. D&D: no Brasil, 71.704 pessoas ainda testaram positivo nesse 3 de março de 2022, o que representaria  0,04% da população somente em um dia). Os pesquisadores alertaram que as taxas de infecção precisam ser as mais baixas possíveis para dar ao programa de vacinação a melhor chance de funcionar.

O estudo também sugeriu que algumas profissões tiveram taxas mais altas de infecção do que outras durante o lockdown nacional, incluindo professores e trabalhadores de transporte. Os últimos dados do governo - até 2 de março - mostram que 20.703.615 primeiras doses da vacina foram administradas até agora no Reino Unido.
 
Leia mais em The Guardian.

ATENÇÃO: O Brasil poderá ter a vacina cubana Soberana. Veja aqui.

 
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