Você que é dos Estados Unidos, você que é da Europa, você que é da América do Sul, todos vocês sabem que a economia mundial está em queda. É verdade que há sinais de recuperação, algumas economias poderão até dar um salto positivo, como se prevê, por exemplo, para o Peru, a Bolívia e o Panamá. Mas a China já é uma realidade à parte.
O país já estava se expandindo a um ritmo mais rápido do que antes da pandemia de coronavírus no final de 2020! Tá bom ou quer mais?
A economia da China registrou seu crescimento mais forte em dois anos, após completar uma rápida recuperação da queda causada pela pandemia Covid-19 no início de 2020. É verdade que o aumento anual de 2,3% na sua atividade tenha sido o mais lento desde 1976, mas nos últimos três meses do ano passado a China se expandiu a um ritmo mais rápido do que antes da crise.
Os analistas dizem que esse sucesso da China em ser a única grande economia a evitar uma queda anual na produção foi porque o país deu resposta rápida à pandemia (depois que os casos foram detectados pela primeira vez em Wuhan), por causa do estímulo do governo e pela demanda internacional por produtos manufaturados do país. E por que será que os outros não pensaram igual? Claro, vão pôr a culpa nas quarentenas do coronavírus.
Em vez de se preocupar em um crescimento em V como proposto pela dupla Guedes-Bolsonaro, a China tratou de forçar um decrescimento em L da pandemia: em 11 de fevereiro de 2020, apresentou 6.905 casos e agora, em 17 de janeiro deste ano, contabilizava apenas 109.
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