17/01/2021 às 14h28min - Atualizada em 17/01/2021 às 14h28min

​ANVISA DISCUTE A LIBERAÇÃO DAS VACINAS.

O CORONAVÍRUS CANSOU E FOI EMBORA...


Oquei! Oquei! Oquei! Todos sabemos que é uma decisão importante para o Brasil e até para o mundo. É louvável também que a Anvisa tenha aberto a todos a transmissão da justificativa de sua decisão. Mas, ê coisa chata!
 
Foi uma reunião especial, em pleno domingo, para apresentar a autorização para o uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19, que já deixou cerca de 210.000 mortos no país, em plena segunda onda da pandemia. A reunião começou às 10h00 (horário de Brasília) e a previsão é que vá até as 15 horas. A emoção maior está por conta do bate boca que rola há meses entre Bolsonaro e Dória, o governador de São Paulo que (como muitos) está louco para tirar o lugar do outro.
Enquanto eles batem boca, o estado do Amazonas bate o pino. Vive um novo colapso em seu sistema de saúde, e gera preocupação pela aparição de uma variante do vírus que, segundo os especialistas, pode ser mais contagiosa e que levou vários países a fechar suas fronteiras de voos com o Brasil. O diretório da Anvisa analisará os pedidos para uso urgente de duas vacinas: a AstraZeneca, britânica (desenvolvida pelo laboratório britânico AstraZeneca com a Universidade de Oxford junto à Fundação Fiocruz do Ministério da Saúde) e a CoronaVac, produzida pela empresa chinesa Sinovac, em associação com o Instituto Butantan, do governo de São Paulo.
 
A vacina da AstraZeneca, fabricada pelo Instituto Serum, na Índia, ainda não foi importada para o Brasil. O governo de Jair Bolsonaro anunciou na semana passada que enviaria um avião para buscar dois milhões de doses, mas o governo indiano, em pleno início de sua própria campanha de imunização, ainda não autorizou o envio. Mas seis milhões de doses da CoronaVac já estão em São Paulo, e o governo garante que está pronto para iniciar a campanha quando obtiver o aval da Anvisa. E aí começa outra questão: a vacina paulista vai correr o Brasil inteiro, colhendo votos para o governador paulista cacifar-se como futuro candidato a presidente da República, contra a reeleição de Bolsonaro. Se ele for reeleito (toc, toc, toc), talvez o único a comemorar seja o vírus...
 
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