30/12/2020 às 07h10min - Atualizada em 30/12/2020 às 07h10min

PARABÉNS, ARGENTINA!

VOCÊS NÃO TÊM BOLSONARO...


As mulheres – e os homens também, claro – da Argentina estão comemorando a legalização do aborto.
"Hoje somos uma sociedade melhor", disse o presidente argentino Alberto Fernández, lado a lado com sua vice, Cristina Kirchner. "O aborto seguro, legal e gratuito é lei. Prometi fazê-lo na campanha eleitoral. Hoje somos uma sociedade melhor, que amplia os direitos das mulheres e garante a saúde pública. Recuperei o valor da palavra penhorada. Compromisso com a política", postou o presidente da Argentina, Alberto Fernández, após a aprovação do aborto legal pelo parlamento de seu país.
 



Após 12 horas de debate, em uma sessão histórica, o Senado nacional aprovou a lei que legaliza o aborto até a 14ª semana de gestação, com 38 votos a favor, 29 contra e uma abstenção. A interrupção voluntária da gravidez tornou-se lei na Argentina.
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A iniciativa prevê que as gestantes tenham acesso ao aborto legal até a 14ª semana, após assinatura do consentimento por escrito. E estipula um prazo máximo de dez dias entre a solicitação e a realização da interrupção da gravidez.
Além disso, o projeto da lei nacional de saúde integral durante a gravidez foi aprovado por 65 votos, por unanimidade.
 
A atual legislação permitia a interrupção da gravidez em caso de estupro ou de risco à vida ou à saúde da mãe, tal como acontece no Brasil. Com a aprovação da lei, a Argentina segue o exemplo de outros países da América do Sul. Cuba foi o primeiro a legalizar, seguida  – pelo Uruguai, Guiana e Guiana Francesa.
 
Nosso aborto é de outro tipo, e situa-se no planalto central do país...



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Ilustração de Aroeira.
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