Demorou um pouco, mas agora está ficando claro. Bolsonaro e Dória desenvolveram uma estratégia eleitoral muito bem elaborada, capaz de conquistar até o mais arredio dos eleitores. Tudo começou quando a família Bolsonaro percebeu que não tinha jeito pra coisa, nunca soube exatamente o que significa conduzir o destino de um país. Eles pensavam que era igual filme bangue-bangue. Tiro aqui, tiro acolá – corra pra se salvar! Talvez pensassem que o Queiroz fosse o grande editor dessa fita tipo “Matar ou Morrer”. Jair, de vez em quando, se olhava no espelho e achava que tinha cabeleira de Gary Cooper, assim como aquele seu amigo de infância, terrível, que achava que tinha cabeleira de Alan Ladd. Quantas vezes caminhou em direção ao espelho do guarda-roupa, olhou com olhar de mau, puxou seu revólver de galalite e... bang! Bang!, atirava em sua própria imagem e curvava-se lentamente, caindo ao chão, como se estivesse ferido de morte. Infelizmente para eles (e para nós...), a realidade vai além da imaginação. O Brasil não é campo de batalha da Estrela, da Lego ou da Mattel. É um país sério, com um povo de valor que merece respeito. Essa briguinha ridícula entre os senhores governantes, do país e estaduais, serve apenas a um senhor – coronavírus. Esqueçam 2022 por um tempo. Concentrem-se no combate a essa droga que está nos matando. Já alcançamos a marca de mais de 6,6 milhões de infectados! Já morreram quase 180 mil pessoas no Brasil! Vocês, militares, parem de bater continência para o delírio. Vocês, civis, chega de tanta incivilidade. Vão todos ler esse livro que saiu sobre a peste do início do século. Vão aprender sobre o sofrimento do próximo. Chega! Retribuam os votos que receberam!