11/11/2020 às 08h54min - Atualizada em 11/11/2020 às 08h54min

​A $AÚDE DAS VACINAS:

TERCEIRA GUERRA MUNDIAL?

 
“Parem as máquinas!”, “Suspendam a impressão!”, “A 3ª Guerra Mundial já começou!”
 
A Alemanha relatou o maior aumento nas mortes associadas ao coronavírus (Covid-19) desde abril e o seu ministro da saúde alertou que o número de infecções diárias ainda não havia caído o suficiente para nivelar a curva. A maior economia da Europa, em um bloqueio parcial desde 2 de novembro, acaba de registrar 18.487 novas infecções e 261 mortes em um dia, segundo o Instituto Robert Koch de doenças infecciosas. A chanceler Angela Merkel disse que o bloqueio emergencial de um mês, que inclui o fechamento de restaurantes, academias e teatros, foi necessário para reverter um aumento nos casos de coronavírus que podem sobrecarregar hospitais.
 
A França está dobrando o número de leitos de terapia intensiva (UTI) para lidar com a segunda onda de pacientes com coronavírus (Covid-19). Antes da primeira onda em março / abril, estimava-se que a França tinha uma capacidade de terapia intensiva de cerca de 5.000 leitos de UTI.
Ao declarar um novo bloqueio nacional no final do mês passado, o presidente Emmanuel Macron também anunciou que o número de leitos seria gradualmente aumentado para 10.000.
 
O professor Ian Jones, de virologia da universidade britânica de Reading, disse que os dados da Sputnik russa são boas notícias para o desenvolvimento da vacina Covid-19. Embora baseada em menos casos do que os dados recentes da Pfizer, a vacina parece tão eficiente e confirma e estende os resultados anteriores, da fase 2.
 
Chegando ao Brasil, “Parem as máquinas!”, parem tudo! Nos últimos dias comprovamos aqui em nosso país que a questão das vacinas vai bem além do âmbito da saúde pública.
Às vezes até parece que ninguém está realmente interessado em combater a pandemia do coronavírus (Covid-19), ninguém pensa em evitar que mais e mais pessoas morram por causa da doença, que mais e mais países afundem no desespero. Vimos, nesses dias, aqui no Brasil, o próprio presidente da República, Jair Bolsonaro, envolvido em disputa ferrenha contra um determinado tipo de vacina com motivações meramente eleitorais. Diante da morte de um rapaz que era voluntário na testagem da vacina, ele vibrou como se estivesse em uma Copa do Mundo. Tudo porque a vacina em questão estava sendo patrocinada por um governo de Estado de corrente política diferente à dele. Existe doença pior do que essa?
 
Ninguém é ingênuo a ponto de acreditar que jamais haverá interesses econômicos e políticos. Mas é possível acreditar que médicos e cientistas em geral podem atuar sem se contaminar por essas disputas. O que não se pode admitir é que o próprio presidente da República, que, aliás, é contra todos os tipos de vacina (ele seria protetor ferrenho da hidroxicloroquina), aproveite-se da morte de voluntário de testagem de vacinas, para tentar tirar proveito político contra o governador de oposição que patrocina o desenvolvimento de determinada vacina. Isso é uma doença que não tem remédio que cure, nem vacina que previna. Pobre Brasil, vítima do bolsonavírus...

Leia também em The Guardian.

 
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