17/09/2020 às 07h09min - Atualizada em 17/09/2020 às 07h09min

​SINISTRO DA SAÚDE

9 VEZES MAIS MORTES NO MANDATO DO GENERAL


O sinistro Eduardo Pazuello está no ministério da Saúde desde 28 de abril. De lá para cá, são 151 dias. Antes ele era secretário da Saúde. Primeiro de Henrique Mandetta, depois de Nelson Teich e finalmente de ninguém. Agora tornou-se secretário da Saúde dele mesmo. Na sua permanência, as mortes por Covid-19 cresceram nove vezes!
 
Em maio, no primeiro dia do general Pazuello no cargo de ministro interino da Saúde, o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil era de 14.817 e os casos confirmados, 218.223, segundo o próprio Ministério da Saúde. Nessa quarta-feira (16), Pazuello tomou posse como ministro. Para “parabenizá-lo” foram confirmadas 134.174 mortes e 4,4 milhões de casos, segundo o consórcio de veículos de imprensa.
A informação é de O Estado de S.Paulo, que destaca que a primeira ação efetiva de Pazuello no cargo, em maio, foi atender ao pedido de Bolsonaro de recomendar a cloroquina para todos os pacientes de Covid-19. Nesse dia, os termômetros do país inteiro devem ter disparado em sinal de protesto.
 
No documento que divulgou no dia 20 de maio, o seu ministério orientou a prescrição da cloroquina desde os primeiros sintomas da Covid-19, apesar de vários estudos terem mostrado a falta de eficácia do medicamento. Com certeza estava seguindo as orientações médicas do dotô Termonaro. Pior, a prescrição deve ter sido determinada pelo aliado do norte, Doc Trump.
Na época, o Ministério das Relações Exteriores informou que o governo dos Estados Unidos entregou ao Brasil 2 milhões de doses de hidroxicloroquina. 2 milhões!!!
 
Pazuello, espertamente, determinou o fim das entrevistas coletivas diárias – mas nem precisava, porque ele simplesmente não tem nada a declarar, ao contrário dos ministros anteriores, que prestavam contas detalhadas de um ministério estratégico em um momento desses.
Ele agora joga tudo no negócio bilionário das vacinas, apresentando como principal aposta a vacina desenvolvida pela Oxford e AstraZeneca. Em 8 de setembro, ele fez um contrato de encomenda tecnológica, que garante acesso a mais de 100 milhões de doses do ingrediente farmacêutico ativo para o processamento final do imunizante, e também a transferência total da tecnologia.
Em troca, o Brasil autorizou que sua população seja testada. A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) coordena os testes em 10 mil voluntários pelo País. A vacina deve ser aplicada em duas doses.

Seja o que Deus quiser. Mas jamais podemos esquecer que Pazuello enquadra-se perfeitamente no perfil de governo de Bolsonaro, uma administração acima de tudo sinistra.
 
 
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