23/07/2020 às 07h07min - Atualizada em 23/07/2020 às 07h07min

VACINAS CHINESAS, AMERICANAS, BRITÂNICAS, CANADENSES...

QUAL SERÁ A NOSSA?


A batalha contra o coronavírus (Covid-19) está virando uma guerra de vacinas. O que é natural. Laboratórios de todas as partes do mundo investiram um dinheirão para desenvolver suas armas contra a pandemia e agora buscam retorno para o investimento.

Pazuello, o nosso permanente ministro da Saúde interino, pensa em comprar vacina da Pfizer. Trata-se de vacina desenvolvida pela empresa americana em parceria com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech. Disse Pazuello que o governo colocou a candidata da Pfizer e da BioNTech “no radar”, depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na véspera a condução de um ensaio clínico no país que estudará duas vacinas em desenvolvimento conjuntamente pelas empresas. A vacina será testada no Brasil.
“Nós vamos observar isso aí, com a possibilidade também de entrar em algum tipo de acordo de cooperação para comprar alguma possibilidade dessa vacina com a Pfizer”, afirmou, lembrando que o Brasil já tem em andamento três negociações relativas a vacinas. E lembrando também que os Estados Unidos de Trump já pagaram quase 2 bilhões de dólares para garantir a compra de todas as doses de potencial vacina da Pfizer e Biontech em 2020. O objetivo dos laboratórios é 'fabricar cem milhões de doses antes do fim de 2020' e provavelmente mais de 1,3 bilhão antes do fim de 2021.


Pazuello já havia anunciado, na terça-feira, 21, que o governo também negocia com o laboratório norte-americano Moderna.

O Ministério da Saúde já assinou uma carta de intenções com o laboratório britânico AstraZeneca que prevê a disponibilização de 30 milhões de doses até o fim do ano de uma vacina desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, e está concluindo as negociações para o pagamento e a assinatura de um acordo final que incluirá também a transferência de tecnologia para produção nacional.

O governo do Estado de São Paulo, por seu lado, já firmou acordo com a chinesa SinoVac para desenvolvimento, em parceria com o Instituto Butantã, de outra vacina, que também será produzida no Brasil.
Aliás, a Embaixada chinesa em Brasília diz que sua vacina será um bem público de acesso universal, segundo Wang Yi, conselheiro de Estado e Ministro de Relações Exteriores da China.

Se continuar assim, vai faltar coronavírus para tanta vacina...

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