Mais e mais pessoas e organizações do mundo inteiro aplaudem aqueles que Bolsonaro expulsou: os médicos cubanos. Tanto organizações americanas quanto francesas já solicitaram que o Prêmio Nobel da Paz seja concedido aos médicos cubanos por sua luta contra o coronavírus (Covid-19) em diversas partes do mundo. O grupo feminista e pacifista Codepink pediu ao Comitê do Prêmio Nobel da Paz que considere a inclusão de médicos cubanos na lista de candidatos deste ano, mesmo que o prazo para as indicações já tenha passado. Ativistas americanos acreditam que ainda há uma chance de nomear médicos cubanos para o prêmio, se eles conseguirem apoio suficiente ou se puderem convencer um membro do comitê. “Enquanto o presidente Donald Trump ataca a China e rouba equipamentos de proteção individual de outros países, os médicos cubanos estão combatendo o coronavírus (Covid-19) em todo o mundo. A brigada médica internacional Henry Reeve (*), em Cuba, está atualmente lutando contra o coronavírus em cerca de vinte países e merece o Prêmio Nobel da Paz“, afirmou o grupo em seu site.
Também destaca que a Brigada Henry Reeve é apenas parte do sistema médico cubano, coordenado pelo Ministério de Saúde Pública de Cuba, que enviou mais pessoal de saúde para trabalhar em mais países estrangeiros do que toda a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Enquanto isso, Bolsonaro não quer mostrar o exame médico...
(*) Henry Reeve foi um brigadeiro-general no 'Exército Libertador' de Cuba, durante a Primeira Guerra de Independência Cubana contra o exército espanhol. Já tinha sido baterista do Exército da União durante a Guerra Civil Americana, chegou a participar em mais de 400 combates e ficou conhecido como "el inglesito". Morreu com 26 nos de idade.
