Complexo do Alemão, 20 de setembro de 2019. Dupla foge de uma blitz dentro do complexo. PM lotado na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Fazendinha faz o disparo. Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, morre. Foi atingida por um projétil com ranhuras idênticas à do cano do fuzil usado pelo PM, segundo um relatório do Instituto de Criminalista Carlos Éboli (ICCE), entregue à Delegacia de Homicídios da capital (DH).
O laudo mostra também que, antes, a bala atingiu um poste. Foi um estilhaço que provocou a morte de Ágatha, perfurando suas costas e saindo pelo tórax. Ela chegou a ser levada para a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) do Morro do Alemão, de onde foi transferida para a emergência do Hospital estadual Getúlio Vargas, na Penha. O advogado da família de Ághata, Rodrigo Mondego, quer que o autor do disparo seja indiciado por homicídio doloso, o que já conteceu.
O povo do Rio de Janeiro quer mais segurança, não quer mais matança.