09/06/2019 às 14h03min - Atualizada em 09/06/2019 às 14h03min

TEM QUE REVELAR A DIFERENÇA ENTRE MILÍCIA E PM

A Polícia Civil e pelo Ministério Público encontraram mensagens no celular do miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, que escancaram as relações, digamos, íntimas entre o batalhão de Jacarepaguá, o 18º BPM, e o grupo paramilitar que domina o bairro. Os diálogos registrados revelam pagamento de propina a PMs da unidade, venda de armas apreendidas em operações por Policiais à Milícia e até avisos prévios do grupo ParaMilitar ao batalhão sobre áreas que seriam invadidas pela quadrilha. Tá bom ou quer mais?
As mensagens, obtidas pelo jornal Extra, foram trocadas por Orlando e seu bando em outubro de 2017. O comandante do 18º BPM na época era o coronel Rogério Figueredo, atual secretário de Polícia Militar. Os diálogos fazem parte da investigação que culminou na Operação Entourage, que levou 18 comparsas de Orlando à cadeia.
Nas conversas, por exemplo, Orlando determina a um comparsa, identificado como o PM Leandro Marques da Silva, o Mingau, o pagamento de R$ 12 mil a uma ala do Grupamento de Ações Táticas (GAT) — policiais responsáveis pelas ações operacionais — do batalhão. Segundo Curicica, o valor seria referente ao “arrego mais a peça”. O miliciano explica: a quadrilha havia comprado uma pistola calibre .40 e munição para fuzil que foram apreendidas pelos PMs durante uma operação.
O comparsa alerta o chefe que um policial estava reclamando, num áudio enviado à quadrilha, sobre atrasos no pagamento da propina. “Meia hora de polícia. Porque é GAT do 18 acha que é esperto”, escreve Mingau. Orlando responde que o pagamento para “a ala da pistola não vai seguir atrasado, não”.
As conversas também indicam que o GAT do 18º BPM fazia vista grossa para invasões de comunidades. PMs eram avisados sobre ataques e recebiam orientação para não agir. Em outubro de 2017, a milícia se preparava para tomar a Favela do Tirol. Na semana anterior, Felipe Raphael de Azevedo, o Chel, um dos seguranças do grupo paramilitar, disse ao chefe que iria “avisar ao setor e ao GAT no sábado”. A ação estava programada para a madrugada de domingo.
Essas coisas chegaram a tal que não se sabe mais se existe um lado bom. PM está se transformando em Polícia da Milícia. O Povo com Medo que não sabe mais o que fazer espera que alguma Medida Protetora seja feita. Por Misericórdia!!!
 
https://extra.globo.com/casos-de-policia/mensagens-de-orlando-curicica-revelam-elo-da-milicia-com-batalhao-de-jacarepagua-23726731.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=Extra

A Polícia Civil e pelo Ministério Público encontraram mensagens no celular do miliciano Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, que escancaram as relações, digamos, íntimas entre o batalhão de Jacarepaguá, o 18º BPM, e o grupo paramilitar que domina o bairro. Os diálogos registrados revelam pagamento de propina a PMs da unidade, venda de armas apreendidas em operações por Policiais à Milícia e até avisos prévios do grupo ParaMilitar ao batalhão sobre áreas que seriam invadidas pela quadrilha. Tá bom ou quer mais?
As mensagens, obtidas pelo jornal Extra, foram trocadas por Orlando e seu bando em outubro de 2017. O comandante do 18º BPM na época era o coronel Rogério Figueredo, atual secretário de Polícia Militar. Os diálogos fazem parte da investigação que culminou na Operação Entourage, que levou 18 comparsas de Orlando à cadeia.
Nas conversas, por exemplo, Orlando determina a um comparsa, identificado como o PM Leandro Marques da Silva, o Mingau, o pagamento de R$ 12 mil a uma ala do Grupamento de Ações Táticas (GAT) — policiais responsáveis pelas ações operacionais — do batalhão. Segundo Curicica, o valor seria referente ao “arrego mais a peça”. O miliciano explica: a quadrilha havia comprado uma pistola calibre .40 e munição para fuzil que foram apreendidas pelos PMs durante uma operação.
O comparsa alerta o chefe que um policial estava reclamando, num áudio enviado à quadrilha, sobre atrasos no pagamento da propina. “Meia hora de polícia. Porque é GAT do 18 acha que é esperto”, escreve Mingau. Orlando responde que o pagamento para “a ala da pistola não vai seguir atrasado, não”.
As conversas também indicam que o GAT do 18º BPM fazia vista grossa para invasões de comunidades. PMs eram avisados sobre ataques e recebiam orientação para não agir. Em outubro de 2017, a milícia se preparava para tomar a Favela do Tirol. Na semana anterior, Felipe Raphael de Azevedo, o Chel, um dos seguranças do grupo paramilitar, disse ao chefe que iria “avisar ao setor e ao GAT no sábado”. A ação estava programada para a madrugada de domingo.
Essas coisas chegaram a tal que não se sabe mais se existe um lado bom. PM está se transformando em Polícia da Milícia. O Povo com Medo que não sabe mais o que fazer espera que alguma Medida Protetora seja feita. Por Misericórdia!!!

https://extra.globo.com/casos-de-policia/mensagens-de-orlando-curicica-revelam-elo-da-milicia-com-batalhao-de-jacarepagua-23726731.html?utm_source=Facebook&utm_medium=Social&utm_campaign=ExtraLeia mais no Extra.
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »