O médico francês Didier Raoult afirmou hoje, 17 de janeiro de 2021, que “a necessidade de oxigenoterapia, transferência para UTI e óbito não foi significativamente diferente entre os pacientes que receberam hidroxicloroquina com ou sem azitromicina”.
Foi Didier Raoult quem conduziu o estudo sobre a utilização da cloroquina no tratamento à Covid-19. Ele reavaliou dados, diante de seis pacientes que haviam “sumido” dos estudos, e declarou que a hidroxicloroquina não funcionou. Ele voltou atrás de sua conclusão, em artigo publicado no International Journal of Antimicrobial Agents. Ele informou que reavaliou os dados, diante de seis pacientes que haviam “sumido” dos estudos, e ressaltou que a hidroxicloroquina não funcionou.
“A necessidade de oxigenoterapia, transferência para UTI e óbito não foi significativamente diferente entre os pacientes que receberam hidroxicloroquina (HCQ) com ou sem azitromicina (AZ) e nos controles com tratamento padrão apenas”, afirmou.
A hidroxicloroquina é ainda a substância queridinha do governo brasileiro, defendida por Jair Bolsonaro, que estocou uma quantidade absurda do remédio e está buscando empurrá-lo para a população - mesmo que o usuário possa ter problemas cardíacos.
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