Foi realmente um momento assustador, quando o Diretor do Programa Mundial de Alimentos, David Beasley, e o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, falaram durante uma reunião especial sobre o Covid-19 (tipo de coronavírus), que surgiu na China no final do ano passado e já infectou 65 milhões de pessoas em todo o mundo.
“2021 será literalmente catastrófico, com base no que estamos vendo a esta altura”, disse Beasley, acrescentando que a fome está “batendo à porta” de uma dúzia de países. Ele disse que o próximo ano provavelmente será “o pior ano de crise humanitária desde o início das Nações Unidas”, 75 anos atrás, e que “não conseguiremos financiar tudo... então, como digo, temos que priorizar os icebergs que estão diante do Titanic”.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, e suas principais autoridades também pediram que as vacinas contra o Covid-19 sejam disponibilizadas para todos e que os países ricos não atropelem os países pobres em uma corrida por vacinas para combater a pandemia de coronavírus – ao contrário, devem ajudar países em desenvolvimento no combate e na recuperação da pandemia.
Eles informaram que o Covid-19 afetou o setor de alimentos e a agricultura. Afirmaram que a fome ameaça 12 países. E previram que o próximo ano será ruim. Quiseram dizer, provavelmente, que será ainda pior do que 2020.
