Com Bolsonaro na Presidência, a gente quase tem que concordar com Charles de Gaulle – ou melhor, com a frase atribuída a ele, de que o Brasil não é um país sério.
Bolsonaro mostra ser acima de tudo um arremedo de presidente. Não sabe como conduzir um país – muito menos um país do tamanho do nosso, com 211 milhões, 256 mil e uns tantos de brasileiros e brasileiras... além de toda a complexidade que o Brasil tem! É despreparado e demonstra extrema arrogância e desprezo pela democracia. Suas últimas gracinhas são suficientes para colocar o impeachment em pauta com a maior das urgências.
Em vez de arregaçar as mangas e partir para ações de proteção da população contra a tragédia do coronavírus, em vez de conduzir pessoalmente a reação nacional ao coronavírus, fez exatamente o contrário. Saiu por aí, expondo-se ao vírus, fazendo de conta que é todo-poderoso, ficou fazendo gracinha. Acabou apenas mostrando, de corpo e alma, quem ele é de verdade - é incompetente e perigoso. Bolsonaro, nesses momentos de preocupações e tensões internacionais, resolveu ampliar sua “folga” para ignorar o coronavírus e estimular ações contra o Congresso e contra a Justiça, afrontou a nossa democracia. Com tudo isso, ele não deixa outra alternativa: o processo de impeachment tem que ter início imediato.
Todo apoio à denúncia que Marcelo Freixo (PSOL-RJ) está fazendo à OMS (Organização Mundial de Saúde) mostrando que Bolsonaro está expodo a população brasileira ao risco de morte por coronavírus – um vírus altamente letal, que provoca preocupações em todo o mundo.