15/03/2020 às 09h55min - Atualizada em 15/03/2020 às 09h55min

​QUEM NÃO MATOU MARIELLE?

QUEM NÃO MATOU BEBIANNO NEM QUER MATAR SANTOS CRUZ?


Vamos deixar tudo bem claro. Esse governo Bolsonaro alimenta-se unicamente da violência. Aliás, antes mesmo de virar governo, a violência já era marca da família. E a morte de Marielle é a marca mais registrada de todas. Os assassinos de Marielle e seu motorista estavam diretamente associados aos Bolsonaros. Isso não faz da “pequena família” obrigatoriamente os mandantes dos crimes – mas deixa todo mundo com um milhão de pulgas atrás da orelha, imaginando todas as ligações possíveis. É aquela história, têm cara de mandantes, têm jeito de mandantes, foram patrões dos autores... será que não são os mandantes? Taí uma coisa que, até agora, ninguém provou e não é justo apenas insinuar.

Da mesma forma, não adianta fazer histórias em torno da morte de Bebianno. Morreu de problemas cardíacos. Pronto. Não se fala mais nisso. Ou será que se fala? Bebianno aparentemente era muito esperto e teria montado uma rede de proteção. E o que seria isso? Documentos comprometedores para a Família? Provavelmente, sim. Seria sua garantia de que ninguém ousaria assassiná-lo. Pelo menos, é o que se especula. Se ele foi ou não foi “amortecido”, ninguém sabe, aparentemente foi mesmo morte por infarto. Talvez nem mesmo os tais documentos comprovem que algo tão violento estaria sendo planejado. Mas, de qualquer forma, o Brasil inteiro tem o direito de conhecê-los. Quando será isso?
 
Por fim, temos o general Santos Cruz, que foi comandante das forças da ONU no Haiti e no Congo, Secretário Nacional de Segurança Pública e ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência do Brasil. Recentemente, passou a andar armado, depois de receber ameaças de morte, como informa, neste domingo, dia 15, a coluna de Lauro Jardim: “O general Santos Cruz, ex-ministro de Jair Bolsonaro está andando armado. Tem recebido ameaças”. Mais do que nunca o General Santos Cruz tem o dever de esclarecer: 1) que ameaças são essas? 2) quem está fazendo essas ameaças? 3) desconfia de quem exatamente?
 
O que não pode continuar é esse país de “não autores”, ou de “não mandantes”. Principalmente porque aparentemente todos os dedos apontam na direção do Planalto – e não é justo que eles continuem assim sem apresentar provas definitivas. O Brasil tem todo o direito de ter uma resposta definitiva. Alguém tem dúvida?
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