Interessante esse partido, o PSOL – consegue dividir até quando está diante de opção única. Aliás, não é interessante... é inacreditável! Obviamente, Freixo está insatisfeito com a postura do seu partido. Primeiro, porque o partido resolveu lançar, para disputar com Freixo a indicação da candidatura a prefeito do Rio, os famosos Quem e Como. Não contente com isso, o PSOL ainda está em dúvida se participa de uma frente progressista para avançar sobre a candidatura do inacreditável Crivella. Na verdade, nem está em dúvida – o PSOL anda dificultando a formação de uma aliança mais ampla. Freixo declarou: “Num momento desses não faz sentido sair dividido nas eleições”. Com toda razão. Ele precisa mostrar que representa a força de uma candidatura ampla da esquerda, incluindo, por exemplo, PT, PCdoB e quem mais de esquerda e disposto a combater também, além de Civella, os fascistas de Bolsonaro. Precisa provar que não está sozinho. Ele reclama que não pode entrar em mais de 50 bairros no Rio porque, segundo a polícia, corre risco de morte. Se vai ter que enfrentar a extrema direita, não poderá entrar numa aventura. Já andaram até dizendo que Freixo estaria consultando outros partidos para ser candidato. Disseram até que suas opções seriam o PSB e o PDT. Ele obviamente nega. “Não faz sentido eu querer uma frente mais ampla e ao mesmo tempo sair do PSOL. O que eu quero é que a gente tenha a amplitude que o momento merece”. Amplitudes à parte, o que é que essa “oposição” faz no PSOL? É isso que chamam de “socialismo” e “liberdade”?