O assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista Anderson Gomes completa dois anos, na semana que vem. Desde o dia 14 de março de 2018, o Brasil pergunta e não aparece a resposta: Quem mandou matar Marielle? Nesta quarta-feira, dia 4 de março, a Justiça do Rio determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal, também o bloqueio dos bens, dos ex-PMs Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, presos acusados de matar a ex-vereadora e o motorista. O que se espera é que as contas revelem algum importante elo entre os assassinos e o mandante do crime. Já de saída, a Justiça apreendeu bens avaliados em R$ 2,8 milhões, valor incompatível com o rendimento dos acusados. Só pra lembrar: Ronnie Lessa mora no mesmo condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro tem casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A casa foi bloqueada e é avaliada em R$ 1,2 milhão. Também estão na lista de bens bloqueados um terreno em Angra dos Reis, um sítio em Mangaratiba, uma lancha e um automóvel de luxo. A Justiça fluminense também quebrou o sigilo bancário e fiscal de outras cinco pessoas que teriam sido usadas como laranjas dos acusados. No dia 14 de março, estão programadas manifestações em todo o Brasil para lembrar Marielle e exigir a resposta para a pergunta: Quem mandou matar Marielle?