02/03/2020 às 07h29min - Atualizada em 02/03/2020 às 07h29min

​RÚSSIA, TURQUIA, SÍRIA:

À BEIRA DE UM ATAQUE DE DRONES


Dois aviões de guerra sírios foram derrubados neste domingo, dia 01, por forças turcas, na província de Idlib, que fica no noroeste da Síria. Teria sido uma resposta à derrubada de um drone turco no início da ofensiva da Turquia contra unidades leais à Síria de Bashar al-Assad.
Os pilotos dos aviões conseguiram ejetar com paraquedas e estão em boas condições, disse a agência estatal síria SANA.
 
Pelas redes sociais, o Ministério da Defesa turco confirmou que os dois aviões sírios Sukhoi Su-24 foram abatidos depois de tentarem atacar as forças de Ancara.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma ONG com sede no Reino Unido que tem uma ampla rede de parceiros, disse que os aviões foram abatidos por mísseis ar-ar lançados por caças F-16 turcos, a partir da fronteira entre Turquia e Síria.
 
As duas aeronaves teriam caído nas áreas de Maarat al Numan e nas montanhas Zawya ao sul de Idlib, disse uma fonte militar síria à Agência Efe que solicitou o anonimato. Os dois pilotos não teriam sido capturados.
 
As frentes de combate em Idlib estão "em chamas". Os confrontos são cada vez mais intensos entre as facções rebeldes e islâmicas e as tropas sírias. A Turquia anunciou uma ofensiva contra o noroeste da Síria, onde apoia as facções da oposição. A situação também coincide com o fechamento do espaço aéreo sírio a qualquer elemento "hostil". A Síria já tinha ameaçado abater qualquer um que viole essa proibição.
 
Este aumento da tensão entre os países vem depois de a Turquia ter vivido um dos seus piores episódios de sua intervenção militar na região há três dias, com a morte de cerca de 30 soldados turcos, atribuída por Ancara às forças governamentais sírias.
 
Idlib e o oeste da província vizinha de Aleppo são praticamente dominados pela Organização pela Libertação do Levante, uma aliança islâmica que inclui o antigo braço sírio da Al Qaeda, que a Síria e sua principal aliada, Rússia, consideram "terrorista".
 
Para quem vive longe do conflito, tudo parece grego. Mas o mais importante é saber quais serão os próximos passos da Rússia de Putin
 
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