Político oportunista é assim: dança conforme o samba. Ou conforme o frevo. Ou conforme o xaxado. Ou o maracatu, o baião, o boi‑bumbá, o carimbó, a moda de viola, o fandango, a capoeira ou até mesmo o rap. Todos eles agora estão apostando na queda de Bolsonaro – e até estão dando uns empurrãozinhos. O tucano Doria, atualmente governador de São, é um dos mais agitados, está louco para ser o candidato dos passistas do grande capital. Neste Carnaval chegou a defender o governador da Bahia, Rui Costa do PT! Teria declarado que foi uma leviandade e uma crítica injusta a acusação de Jair Bolsonaro de que Rui Costa teria premeditado a ação da polícia que matou o miliciano Adriano da Nobrega. E teria ido além: disse que Bolsonaro está obcecado com a morte do miliciano. Disse tudo isso no camarote do governador do Rio, Wilson Witzel, nesse domingo, dia 23, na Sapucaí!
Entre os partidos de esquerda, ao contrário, a união batuta já se definiu há muito tempo: Lula é o nome do candidato à Presidência em 2022 – mesmo que não seja permitida que sua candidatura participe diretamente desse desfile...
