O Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro lançou há dois meses, está com dificuldade para levar adiante esse casório. Pelas regras “matrimoniais” das leis partidárias, ele precisa apresentar cerca de 490.000 assinaturas de malucos que acreditem que essa coisa é séria. Mas até agora conseguiu apenas 2.900, o equivalente a 0,6% do necessário. Dois meses de tratativas... e resultado praticamente nulo. Se continuar assim, não poderá nem mesmo participar da próxima eleição. Porque teria que ter os 490.000 “pretendentes” nos próximos 15 dias, mais ou menos.
Bolsonaro vive um dilema. Não sabe se separa para casar ou se não casa para que seja o que Deus quiser. Sem ter mais qualquer chance de legenda para seus candidatos, ele afirma que rejeita a ideia de apoiar políticos de outros partidos. Aparentemente, tem medo de apoiar candidatos que não emplaquem nas eleições e isso pode prejudicar o seu governo e - pior - pode prejudicar a tentativa de reeleição em 2022.
O que ele não entendeu ainda é que o povo brasileiro não quer mais alianças com ele e sua família. Com relação a “bolsonaros”, o povo pretende nunca mais ter que dizer “SIM”...
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