Foi dado o primeiro grande passo para a derrota da direita fascista em 2022. Um passo que abre uma estrada de possibilidades para que o país fique livre para sempre da praga que passou a ocupar o nosso planalto central. Apesar de PT e PCdoB serem dois partidos caracterizados como de esquerda, o perfil de Flávio Dino, principalmente, permite um passo ao lado, mais precisamente ao centro. Teria o objetivo único – e preciso – de garantir a aproximação (e envolvimento) da centro-direita, que hoje está com um pé atrás com relação à direita fascista. É toda uma classe média decepcionada – e até amedrontada – com os desvarios bolsonarianos. Parte dela poderia até buscar guarita em um Moro – mas essa é uma candidatura difícil de acontecer, geminada a Bolsonaro. A classe média quer a retomada da paz, a tranquilidade perdida pelo meio do caminho da extrema direita. A aliança garantiria também o apoio absoluto do eleitorado nordestino, o segundo maior do país, com 27% - sem contar que o Nordeste se espalha por todas as outras regiões, principalmente o Sudeste, onde se encontra o maior eleitorado nacional (43%).
A aliança da esquerda com apoio da classe média é o caminho que o país precisa tomar para derrotar de vez o fascismo.
