27/01/2020 às 20h10min - Atualizada em 27/01/2020 às 20h10min

​OS MILHÕES DE EMPREGOS DE GUEDES

E OS MILHÕES DE DESEMPREGADOS DO PAÍS


Lula e Dilma geraram 800 mil e 1,9 milhão de empregos com carteira assinada, respectivamente. Isso em seus primeiros anos de governo.

Bolsonaro é outra história! Seu governo possibilitou 644 mil vagas em 2019. Mas teve um porém: as vagas criadas pelo governo Bolsonaro em 2019 é para o chamado trabalho intermitente – aquele em que o trabalhador trabalha pouquíssimas horas, mas isso é apresentado como emprego formal.
Foi por isso que o site da bancada do PT no Senado desmentiu, nesta segunda-feira, 27, informação do Ministério da Economia, de que o Brasil criou 644.079 empregos formais em 2019 - o que seria um recorde, comparado aos últimos seis anos.

Em seu primeiro ano de governo (2003), Lula gerou mais de 800 mil postos de trabalho formal. No primeiro ano do segundo mandato (2007), a geração de empregos formais chegou a 1,9 milhão — um crescimento que superou o já excelente resultado de 2006, quando o País registrou o surgimento de 1,5 milhão de vagas com carteira assinada.

O desempenho de Bolsonaro também fica muito longe do alcançado no primeiro ano de governo de Dilma (2011), quando o Brasil, a caminho do pleno emprego, criou mais 1,9 milhão vagas com carteira assinada.
O resultado do primeiro ano de Dilma é mais impressionante quando se leva em conta que o país teve um fortíssimo crescimento em 2010, último ano de Lula na Presidência, quando a geração de empregos foi de 2,5 milhões de postos formais.

O assessor da Bancada do PT no Senado, economista Bruno Moretti, esclarece que, das 644 mil vagas geradas sob o blábláblá de Bolsonaro e de seu ministro Paulo Guedes, 85 mil são para o trabalho intermitente.
“O trabalhador, nessa modalidade, pode nem ser chamado para trabalhar ou pode trabalhar pouquíssimas horas. Mas, desde a reforma trabalhista, conta como emprego formal”, explica Bruno Moretti.

Em novembro de 2019, o Brasil registrou quase 12 milhões de desocupados e mais de 26 milhões de subutilizados — gente que desempenha uma carga horária inferior à sua disponibilidade e necessidade. Em 2020, a taxa de desemprego deve fechar o ano em 11,4%. E os desocupados do Planalto continuam com uma carga horária inferior...
 
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