É o país inteiro testemunhando essa tragédia que nos desgoverna. Essa “presidência” exercida por Jair Bolsonaro será lembrada por muitas décadas como um dos maiores – melhor dizendo, o maior engodo eleitoral de nossa democracia. O povo brasileiro foi literalmente ludibriado. Até o conservador Estadão, um dos maiores anti-Lula que conhecemos, resolveu denunciar o “governo” Bolsonaro como “governo perdido”. Um governo incapaz de enfrentar corretamente as prioridades nacionais: “No início de seu segundo ano, o governo de Jair Bolsonaro dá claros sinais de estar sem rumo definido”.
Na verdade, corrigindo o Estadão, não são apenas “claros sinais” – são evidências de incompetência. Falta coordenação, e isso contribui fortemente para a falta de eficácia da ação estatal. É uma presidência que “desperdiça energias em ações que não apenas não trazem benefícios relevantes, como são, em muitos casos, atalhos para o atraso”. Um exemplo é o desejo de “conceder subsídio na conta de luz para templos religiosos de grande porte”. A ideia seria permitir que os templos paguem tarifas mais baratas no horário de ponta, semelhantes às cobradas durante o dia. O valor que as igrejas deixariam de pagar seria custeado por outros consumidores!!! E é bom lembrar que são cerca de R$ 22 bilhões anuais o total dos benefícios embutidos na conta de luz e repassados para os consumidores. Quer mais ou está bom?
Não, não está bom. Além de estar visceralmente ligado à extrema direita, o bolsonarismo quer destruir o país, minar nossa economia até que não sobre um país. Na verdade, não se trata de um governo perdido. Está muito bem “achado” na sua tarefa de fazer o Brasil perder o rumo de uma vez por todas.
Xô, Bolsonaro! Cruz credo, pé de pato, mangalô três vezes. Que as eleições cheguem logo para que o país possa se curar desse mal incurável.
