13/12/2019 às 07h49min - Atualizada em 13/12/2019 às 07h49min

BORIS, TRUMP E BOLSONARO EM DESTAQUE

ALGO A COMEMORAR?



BORIS.

Boris Johnson, o premier britânico, obviamente está muito feliz com a vitória que teve no plebiscito que encaminhou sobre permanecer ou não permanecer na União Europeia.

Até aqui, a oposição do Partido Trabalhista estava conseguindo barra iniciativa no nível da Câmara dos Comuns. Mas, habilmente, Boris Johnson conseguiu realizar um plebiscito e com isso obteve duas grandes vitórias: aprovou a saída da União Europeia e consolidou-se como primeiro ministro. Agradou à família real, com um príncipe Charles e um rainha Elizabeth extremamente conservadores e pôde aproximar-se mais de Trump.
Em tese, a saída da União Europeia deve ocorrer neste 31 de dezembro, mas não é tão simples assim, apesar de Boris Johnson garantir que vai matar a charada dentro do prazo. É quando termina o período de transição proposto pelos europeus para minimizar os danos do Brexit. Será?
Daniel Stevens, professor de política da Universidade de Exeter, declarou que suspeita que “o Brexit consumirá a maior parte do oxigênio daqui para frente, assim como fez nos últimos três anos”.
As negociações do Brexit deverão durar anos de negociações, de acordos comerciais entre britânicos e os demais 27 países do bloco. E Londres ainda precisará fechar acordos com outros países de fora do grupo, com base nas regras comuns da União Europeia.
Christopher Stafford, professor de política britânica da Universidade de Nottingham, acredita que, “ainda que o país deixe a UE em janeiro, o Brexit continuará a ser um problema por muitos anos. Além disso, assim que o divórcio se tornar realidade, muitas pessoas que apoiam Johnson podem ficar descontentes com os contratempos que surgirão e podem passar a criticá-lo”.
Nas eleições legislativas de maio, quando Theresa May ainda comandava os Conservadores, eles ficaram em quinto lugar entre as siglas (são mais de 50) mais votadas do Reino Unido, com apenas 8,8% dos votos –performance longe da esperada para a legenda.
O analista político Roger Mortimore, professor do King’s College de Londres, afirma que “os eleitores dos conservadores são tradicionalmente parte da classe ou média ou alta e do empresariado. Mas o Brexit mudou os padrões, e muitos eleitores da classe trabalhadora, que temem a imigração ou creem que ser britânico é diferente de ser europeu, se tornaram pró-Brexit”.
Veja 


TRUMP.
Trump obviamente não está nada feliz. Afinal, a Comissão de Justiça da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou, nessa quinta-feira, 12, duas acusações contra ele. A acusação é de abuso de poder e de obstrução da Justiça.

As duas acusações de impeachment devem ser levados à votação em plenário já na próxima semana.Pelo menos 20 republicanos terão que abandonar Trump para que a destituição ocorra – o que pode acontecer, dependendo das negociações...
Os democratas acusam que, para obter uma investigação sobre seu principal rival nas eleições de 2020, Joe Biden, Trump chegou a pressionar autoridade estrangeira (governo ucraniano), com uso da ajuda militar americana. E depois disso, tentou esconder as irregularidades e impedir as investigações.
O impeachment do presidente americano deve ser aprovado na Câmara dos Deputados e enviado para análise do Senado. Mas aí fica mais difícil, porque os republicanos são maioria – e seriam necessários pelo menos 20 deles votando contra Trump. Obviamente, Trump deve estar nervoso, pode ir pra casa mais cedo do que esperava. Mas deve escapar dessa.
O Povo

 
BOLSONARO.
Bolsonaro definitivamente é um espanto. Tem a coragem de exaltar o lucro que o produtor rural pode ter com o preço mais alto da carne, e esquece que o pobre consumidor brasileiro não tem dinheiro para comprar. "O produtor rural que há dez anos estava sem lucro, agora viu oportunidade de lucro", disse.

Esqueceu de dizer também: "O pobre que há dez anos podia comprar um pouco de carne, agora viu oportunidade de ficar sem comer..."
Ainda teve a coragem de debochar da Venezuela, país vizinho e amigo, que vive um grande cerco por trumps e bolsonaros.
"Lá (na Venezuela) não tem nem carne de cachorro para comer, não tem gato, não tem nada. Todo mundo tá na miséria", ainda disse...
Meu Deus!!!

Brasil247
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