11/12/2019 às 08h57min - Atualizada em 11/12/2019 às 08h57min

​LE MONDE ELOGIA FILME DE KARIM AÏNOUZ:

ESPLÊNDIDA BELEZA DE “A VIDA INVISÍVEL"

 

O jornal Le Monde desta quarta-feira (11) traz uma reportagem sobre "A Vida Invisível", o novo filme do diretor brasileiro Karim Aïnouz, que entra em cartaz nos cinemas franceses nesta semana. "Dois destinos contrariados em um Rio inebriante", diz o texto.
 
Trata-se do sétimo longa do diretor, e Le Monde considera que Aïnouz continua atento às "existências à margem da sociedade", como em Madame Satã, de 2002, que conta a história de célebre travesti brasileiro.

Foi baseado no livro "A Vida Invisível de Eurídice Gusmão", de Martha Batalha. O tema "romanceado" mostra o cruzamento de dois destinos no Brasil dos anos 50, destacando "o poder do patriarcado sobre a vida das mulheres em uma época em que elas tinham pouca voz na sociedade", afirma o jornal.
 
O que Le Monde não conta é que a diretoria da ANCINE censurou o filme. Não deixou ser exibido para os funcionários praticarem como escolher um projeto. Imagine! O filme ganhou o prêmio "Um Certo Olhar", no último Festival de Cinema de Cannes, diretor e filme vão representar o Brasil na disputa de melhor filme estrangeiro no Oscar 2020 - mas os funcionários da ANCINE não podem ver o filme! Em protesto, os funcionários vão ver amanhã, dia 12, na Cinelândia, às 19h.

Le Monde

 
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