Pedro Bial já foi jogador de basquete, parece até que foi razoável. É um apresentador de televisão e, segundo a Wikipédia, é jornalista, escritor, cineasta e poeta brasileiro. Atua principalmente na televisão global, onde já apresentou os programas Fantástico (1996-2007), Big Brother Brasil (2002-2016) e Na Moral (2012-2014).] Atualmente apresenta o talk-show Conversa com Bial. Dizem até que é tido como bonitão (ou ex). Ou seja, um cara de sucesso na vida. Que mais uma pessoa assim precisa para chamar atenção? Eu responderia, a jornalista da sala ao lado responderia, o Chico, que foi fazer entrega ali em Copa, responderia, todos responderíamos em alto e bom som: nada!
Somo todos ingênuos. Bial (para os íntimos) parece que estava meio entediado com seu sucesso, resolveu fazer algo diferente e deu entrevista à Rádio Gaúcha baixando o cacete em Petra Costa, a cineasta brasileira indicada para o Oscar com seu documentário “Democracia em Vertigem”. Bial não era – nem é – obrigado a elogiar, mas, vamos e venhamos, também não é obrigado a insultar. Primeiro disse que Petra é uma “ótima cineasta”, mas que acabou transformando o seu documentário em uma “ficção alucinada”. E concluiu dizendo que Petra Costa “é uma menina querendo dizer para a mamãe dela que ela fez tudo direitinho”. “Você cria uma relação de causa-consequência entre coisas que não tem a menor relação causal. O filme é todo assim. Vai contando as coisas, me desculpem a expressão, mas num pé com bunda danado”, afirmou.
Obviamente, essa deselegância carregada de machismo idiota lançou Bial nos Trend Topics do Twitter. A maneira deselegante com que ele atacou filme e diretora provocou várias críticas de internautas que o chamaram, entre outras coisas, de “biógrafo do patrão" (porque é autor de “Roberto Marinho”, livro sobre a vida do fundador da Rede Globo).
Na moral, isso não deveria acontecer em uma conversa com Bial. Não tem nada de fantástico e é apenas lamentável.
