Cada dia que passa, cada notícia que chega, o absurdo de Paraisópolis fica cada vez mais chocante. Essa mãe teve a coragem de botar a cara para denunciar a violência permanente praticada por policiais. Só na noite da matança foram três vezes que eles entraram. Como sempre, espancando sem dó. Aparentemente a formação e o treinamento providenciado pelo Estado concentra-se nisso: primeiro atira e bate; em seguida, arranja uma desculpa. Contam a seu favor com o medo, o pavor que domina a população. É isso que ganhamos nesse país de bolsonaros, dorias, witzels e semelhantes.