13/11/2019 às 11h21min - Atualizada em 13/11/2019 às 11h21min

​OS BOLSONAROS NÃO USAM O GOOGLE

SE USASSEM, SABERIAM QUEM PRESIDE A VENEZUELA

 

Esses Filhos realmente não têm educação e se mostram cada vez mais defensores da direita fascista. Faz poucos dias que Eduardo Bolsonaro defendeu publicamente a instituição do AI-5. Disse que não foi bem assim, mas foi. Agora ele dá apoio à invasão da embaixada venezuelana no Brasil feita por seguidores de fascistas venezuelanos. E tem a ousadia de argumentar que, já que o governo do pai dele apoia o golpista Guaidó, logo é mais do que natural que os golpistas no Brasil ocupem a embaixada de um governo reconhecido pela ONU (e até pelo Google...). Não pensou nem mesmo na segurança dos diplomatas brasileiros em Caracas – já que Maduro teria todo o direito de dar o troco.

Entre embaixadores e diplomatas de alto escalão do Brasil, a mensagem de Eduardo Bolsonaro teria sido interpretada como sinalização de que o governo de seu pai pode não fazer um esforço para retirar os invasores, aliados de Juan Guaidó.
Há quem estime que Maduro não tomaria tal atitude, temendo uma justificativa para uma intervenção estrangeira. "Embora seja difícil, as coisas podem sair do controle", alertou um experiente diplomata.

Pelas regras internacionais, cabe ao governo proteger todas as embaixadas em seu território. A segurança do escritório venezuelano em Brasília, portanto, seria de responsabilidade do estado brasileiro. No Itamaraty, há quem preveja que o Brasil poderá ser denunciado por violar a Convenção de Viena de 1961 que regula os privilégios e imunidade diplomática.

Outros incidentes contra diplomatas foram registrados em La Paz. A embaixada da Venezuela na Bolívia foi alvo de um ataque nos últimos dias.
"Estamos bem e abrigados, mas querem nos massacrar. Ajude-nos a denunciar essa barbárie', escreveu nas redes sociais a embaixadora da Venezuela na Bolívia, Chris González. "Tal como no caso dos incêndios de casas de familiares de membros do governo, nem a Polícia, nem as Forças Armadas protegeram as instalações", disse.

As embaixadas do México, país que acolheu Morales, e de Cuba também foram alvos de ameaças.
Os ataques levaram a cúpula da ONU a se manifestar. O porta-voz da entidade, Stéphane Dujarric, emitiu um comunicado solicitando que as autoridades sob controle do governo boliviano "garantam a segurança de todos os cidadãos, funcionários governamentais e cidadãos estrangeiros" em território boliviano.

 
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