O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) revelou, em nota, que a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral recebeu informações sobre quatro empresas que teriam sido contratadas durante a campanha eleitoral de 2018 para disparar mensagens em massa pelo WhatsApp. Não é exatamente uma revelação, porque o país inteiro já sabia. Mas existem detalhes novos – e bastante comprometedores. De acordo com o TSE, as quatro empresas Quick Mobile Desenvolvimento e Serviços Ltda., Yacows Desenvolvimento de Software, Croc Services Soluções de Informática e SMSMarket Soluções Inteligentes e seus respectivos sócios foram denunciados pela companhias telefônicas Vivo, Claro, Tim, Nextel e Sercomtel). As informações foram obtidas como parte de uma ação contra Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão, presidente e vice-presidente da República eleitos no ano passado. E foi o corregedor-geral, ministro Jorge Mussi, que solicitou as informações. Na ação, reportagens de outubro de 2018 revelam que empresas apoiadoras da campanha teriam encomendado à Quick Mobile Desenvolvimento e Serviços Ltda., à Yacows Desenvolvimento de Software, à Croc Services Soluções de Informática e à SMSMarket Soluções Inteligentes pacotes de disparos em massa de mensagens na ferramenta WhatsApp contra o PT e o candidato do partido à presidência, Fernando Haddad. Até o momento, três das quatro empresas notificadas pelo TSE ainda não responderam à intimação de Mussi, enviada em 10 de outubro (já se passaram 2 semanas!). É bom que respondam e respondam logo – o país precisa se livrar da praga das fake news que tomaram de assalto (assalto mesmo!) o Planalto.
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