A resposta aos ataques, agressões e cortes de verbas para a Educação que se intensificaram no governo Bolsonaro, veio nesse 15 de outubro. No dia do professor, as redes sociais foram “invadidas” por homenagens aos professores e protestos contra a política de cortes do governo federal, os baixos salários nos estados e municípios, às tentativas de censura nas salas de aula e o despreparo do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e assessores que lutam contra a escola pública para todos e as pesquisas que são desenvolvidas em milhares de laboratórios das universidades e centros de estudos do Brasil. A hastag #DiaDoProfessor alcançou os trendings tops do Twitter.
No Rio de Janeiro, os professores da rede estadual mostraram que o governo de Wilson Witzel (PSC) só pensa em “bala e bomba”, enquanto paga um dos menores salários do país. Os professores do município de Duque de Caxias, também no RJ, estão de luto. Com os salários atrasados, muitos nem receberam o 13º, protestaram contra o prefeito Washington Reis (MDB). Mas veio de Maricá, na Região Metropolitana, uma boa notícia. Pelo Facebook, o prefeito Fabiano Horta (PT) avisou que enviou à Câmara Municipal mensagem que reajusta os salários dos professores e profissionais da Educação em 10%, já a partir do mês de novembro.
Pelo Twitter, o professor Fernando Haddad, ex-candidato do PT à presidência, aproveitou o dia para agradecer.