16/09/2019 às 13h21min - Atualizada em 16/09/2019 às 13h21min

UM JARDIM PARA MARIELLE EM PARIS

QUEM MANDOU MATAR MARIELLE?


A ex-vereadora do Rio, Marielle Franco, assassinada no dia 14 de março de 2018, no centro do Rio, ao lado do motorista Anderson Gomes, vai ser homenageada, nesse sábado, em Paris. A inauguração do “Jardin Marielle Franco” vai ser um ato político e cultural promovido pela prefeitura de Paris e tem apoio da Anistia Internacional da França e de  de outras orgnizações que lutam pelos direitos humanos. A família de Marielle vai participar da inauguração do jardim que fica na rue d'Alsace.
Enquanto isso, as autoridades brasileiras ainda não responderam a pergunta que é feita desde o dia do atentado: Quem Mandou Matar Marielle?
Nessa segunda-feira, notícia divulgada pelo portal UOL, através da reportagem de Flávio Costa e Sergio Ramalho, afirma que o vizinho do presidente Jair Bolsonaro, no Rio, o sargento reformado PM-RJ Ronnie Lessa, acusado de matar Marielle Franco, é chefe da mílicia que comanda a favela Rio da Pedras e da Gardênia Azul. A favela, segunda maior do Rio, é o local onde o ex-chefe de gabinete na ALERJ do senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ), Fabrício Queiroz, teria se encondido antes de ir para São Paulo, em dezembro de 2018, para fazer o tratamento de câncer no Hospital Albert Einstein. Essa suspeita já havia aparecido em algumas investigações, mas agora quem afirma é a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MP-RJ.

Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, ex-PM, também acusado no atentado à ex-vereadora e o motorista dela, foram presos no dia 12 de março e já foram transferidos para o presídio de segurança máxima federal em Porto Velho, Rondônia. Ronnie, usava o Certificado de Registro, dcoumento concedido pelo Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados(SFPC) do Exército, para conseguir a importação de armas. 
As investigações sobre o assassinato de Marielle Franco estão suspensas desde julho deste ano após a decisão do presidente do STF, Dias Tóffoli, paralisou todos inquéritos no país que, segundo o ministro, são embasados em relatórios de inteligência financeira feitos com informações obtidas sem autorização judicial. O ministro aceitou um pedido da defesa do senador Flavio Bolsonaro que estava sendo investigado após o ex-Coaf, atual Unidaidade de Inteligência Financeira, ter indentificado uma movimentação atípica de R$1,2 milhão na conta do ex-motorista e ex-assessor parlamentar quaando o senador era deputado na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Como as inventigações sobre as movimentações na conta de Queiroz e de outros ex-funcionários do gabinete também estão suspensas pela decisão do ministro Dias Tóffoli, até quando a família de Marielle e Anderson, o Brasil e o mundo vão ficar sem resposta? Até quando vamos fazer essa pergunta: Quem Mandou Marielle? Até as árvores que serão plantadas em Paris, nesse 21 de setembro, dia da árvore, crescerem e ficarem frondosas no “Jardin Marielle Franco”?

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