28/08/2019 às 15h22min - Atualizada em 28/08/2019 às 15h22min

​QUEM QUEIMA, NÃO CUIDA E NÃO VENDE

QUEIMADAS NA AMAZÔNIA "ATINGEM" O COURO BRASILEIRO


Imagens de satélite geradas pelo @CopernicusEU mostram que o incêndio avança na Amazônia, na fronteira do Brasil, Bolívia e Paraguai. São impressionantes!

As queimadas já provocam consequências no comércio exterior brasileiro. Nessa quarta-feira, o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil-CICB divulgou uma carta aberta endereçada ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pedindo "atenção especial sobre a realidade que já nos é posta com a criação de barreiras comerciais por importantes marcas ao produto nacional".

São 18 as marcas citadas na nota: Timberland, Dickies, Kipling, Vans, Kodiak, Terra, Walls, Workrite, Eagle Creek, Eastpack, JanSport, The North Face, Napapijri, Bulwark, Altra, Icebreaker, Smartwoll e Horace Small. Consumidores, ONGs e ambientalistas pressionaram o cancelamento dos pedidos em função das notícias sobre as queimadas na floresta e o agronegócio.

O presidente da CICB, José Fernando Bello, tenta justificar: "Nada mais é do que uma preocupação deles, porque esse assunto está muito quente no mercado. Então eles querem esclarecimento para dar continuidade aos pedidos”. Será que os produtores de couro pensam assim? O risco é grande para uma indústria que exporta quase US$ 2BI/ANO.

Os estragos das queimadas na Amazônia só aumentam. Depois da França, agora é a Alemanha que ameaça o acordo comercial entre UE-Mercosul.
A ministra da Agricultura, Julia Klöckner, afirmou que o Brasil assumiu obrigações ambientais ao assinar o acordo e sofrerá consequências se não cumpri-las.
"A Alemanha não assistirá a isso passivamente", garantiu a ministra.

 
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