Segundo Monica Bergamo, hoje, na sua coluna da Folha, Iudex Francisco Shintate gastou o latim e a linguística para condenar Haddad. Escreveu coisas como: “linguística —veículo sígnico (o suporte físico), designatum ou significatum (a significação) e denotatum (o significado)" —, de lógica “alética e deôntica”. Incluiu também citações de 50 páginas contínuas de trechos de livros. E chegou a usar dezenas de fórmulas de lógica formal, como “(-q v -r --S)”. Mas fez questão de esclarecer: S é a relação processual entre “sujeito da relação primária e o Estado, titular do monopólio da coação”. O interessante é que o juiz não tem cara de quem nasceu na Roma antiga. Dura lex sed lex, no cabelo só Gumex...