01/08/2019 às 10h46min - Atualizada em 01/08/2019 às 10h46min

​THE ECONOMIST: COM BOLSONARO, CONTAGEM REGRESSIVA PARA A MORTE DA AMAZÔNIA.

É UMA AMEAÇA A TODA A HUMANIDADE.


Em uma reportagem com o título de Relógio da Morte para a Amazônia (Deathwatch for the Amazon), a revista inglesa The Economist escreve que o Brasil tem o poder de salvar a maior floresta da Terra - ou destruí-la.
Diz a reportagem:
Embora seu berço seja a savana escassamente arborizada, a humanidade há muito tempo procura as florestas por comida, combustível, madeira e sublime inspiração. As florestas ainda são um meio de subsistência para 1,5 bilhão de pessoas. Elas mantêm ecossistemas locais e regionais e, para os outros 6,2 bilhões, fornecem uma barreira – frágil e enferrujada – contra as mudanças climáticas. Secas, incêndios florestais e outras mudanças induzidas pelo homem estão aumentando os danos causados ​​pelas motosserras. Nos trópicos, que contêm metade da biomassa florestal do mundo, a perda de cobertura florestal acelerou em dois terços desde 2015; se fosse um país, o encolhimento faria da floresta tropical o terceiro maior emissor de dióxido de carbono do mundo, depois da China e da América.
 
Em nenhum lugar as apostas são maiores do que na bacia amazônica - e não apenas porque contém 40% das florestas tropicais da Terra e abriga 10-15% das espécies terrestres do mundo. A maravilha natural da América do Sul pode estar perigosamente próxima do ponto de inflexão além do qual sua transformação gradual em algo mais próximo do estepe não pode ser impedida ou revertida, mesmo que as pessoas deitem seus eixos. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, está apressando o processo - em nome, ele afirma, do desenvolvimento. O colapso ecológico que suas políticas podem precipitar seria sentido com mais intensidade nas fronteiras de seu país, que circundam 80% da bacia - mas também ia muito além delas. Deve ser evitado.


Se depender de Bolsonaro e aliado Trump, nossa Amazônia vira fumaça ainda mais cedo...


Leia também no The Economist.
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