A indústria automobilística brasileira está avançando, com investimentos que alcançarão R$ 41,4 bilhões para os próximos dez anos. As montadoras estão com planos ambiciosos para o mercado nacional, com destaque para a Volkswagen, que nesta semana comunicou sua intenção de injetar mais R$ 9 bilhões no setor, alcançando um investimento total de R$ 16 bilhões.
Com a volta de Lula ao poder, passou a haver confiança no cenário econômico e nas reformas em andamento, como a tributária. O setor automotivo brasileiro já começa a delinear sua matriz energética, com a introdução de novos carros híbridos movidos a etanol, marcando uma transição rumo à eletrificação.
Os recursos previstos para os próximos anos se somam aos investimentos já realizados – com um total bem expressivo. É verdade que a entrada de veículos elétricos no mercado brasileiro será gradual, as montadoras, como a Volkswagen, direcionam seus esforços para o desenvolvimento de plataformas híbridas e ecologicamente sustentáveis. Com exceção das marcas chinesas BYD e Great Wall Motors, que começam a produção no país este ano, não são esperadas grandes expansões industriais entre as montadoras estabelecidas, porque já apresentam capacidade excedente.
Os investimentos não apenas impulsionam a inovação tecnológica, mas também prometem manter a estabilidade do emprego e fortalecer a economia nacional, em um cenário de perspectivas otimistas para o futuro do setor automobilístico brasileiro.
(De acordo com reportagem da jornalista Marli Olmos, do Valor)
