20/08/2023 às 11h38min - Atualizada em 20/08/2023 às 11h38min

JUIZ BANG-BANG?

NUNES MARQUES DIZ QUE A PERSEGUIÇÃO DE ZAMBELLI A ELEITOR DE LULA FOI LEGÍTIMA.


 
Sabe aquela deputada bolsonarista Carla Zambelli? Lembra que ela saiu pelas ruas de revólver na mão, tentando acertar um eleitor de Lula?  Pois bem, o “tiroteio” foi parar no STF (Supremo Tribunal Federal). Temos mais um capítulo da quase tragédia, com a posição dos ministros indicados por Bolsonaro, Kassio Nunes Marques e André Mendonça, no STF. Os dois ministros divergiram sobre a denúncia contra Zambelli por perseguição, com Marques defendendo a atitude da deputada como "legítima" devido a ofensas recebidas, enquanto Mendonça sugeriu que o caso fosse encaminhado para a Justiça de São Paulo. As informações são do jornal Estadão. Com oito votos a favor, a maioria dos ministros do STF encaminhou o processo contra Carla Zambelli por constrangimento ilegal e porte ilegal de arma de fogo. O único voto ainda pendente é o do ministro Luiz Fux. A decisão atual trata apenas da abertura de uma ação penal, sendo que a análise do mérito das acusações ocorrerá após a fase de instrução, que inclui a oitiva de testemunhas e a produção de provas. Mas, se condenada, a deputada poderá enfrentar uma pena de até dez anos de prisão – o que parece justo, já que nosso país não pode ser reduzido a cenário de bang-bang.

O episódio “zambéllico” ocorreu na véspera do segundo turno das eleições, quando Carla, acompanhada de seus seguranças, perseguiu um homem negro no bairro Jardins, em São Paulo. Ela sacou uma arma e correu atrás do jornalista Luan Araújo após ouvir provocações como "Amanhã é Lula" e "Vocês vão voltar para o bueiro de onde não deveriam ter saído." O supremo juiz Kassio Nunes Marques justificou sua posição argumentando que não havia "justa causa" para as acusações contra Zambelli (como assim???!!!???). Ele defendeu que a deputada foi ofendida e agiu legitimamente ao tentar prender o jornalista em flagrante delito (como assim???!!!???). Segundo Marques, a conduta da acusada estava inserida no contexto das ofensas dirigidas a ela, tornando sua ação legítima (como assim???!!!???). O ministro André Mendonça não se manifestou sobre o teor da denúncia, mas argumentou que o caso não deveria ser processado no STF, pois não estava relacionado ao exercício da atividade parlamentar. Ele sugeriu que o processo fosse transferido para a Justiça de São Paulo. (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!)

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