31/05/2023 às 12h42min - Atualizada em 31/05/2023 às 12h42min

COM LULA, O DESEMPREGO É O MENOR DESDE 2015.

É A MENOR TAXA DOS PRIMEIROS TRIMESTRES.



Existe notícia melhor do que essa para um começo de governo?
A taxa de desemprego do Brasil ficou em 8,5% nos três meses até abril – um resultado abaixo do esperado e que marcou o menor nível para o período desde 2015, mesmo considerando que o número de pessoas sem trabalho aumentou.
 
O resultado da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) ficou ligeiramente acima dos 8,4% vistos no trimestre imediatamente anterior, até janeiro, mas bem abaixo da taxa de 10,5% no mesmo período de 2022 (governo Bolsonaro).
 
O resultado divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira também foi melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de uma taxa de 8,7%.
 
A analista da pesquisa Alessandra Brito destacou em nota que o padrão sazonal do trimestre móvel fevereiro-março-abril é de aumento da taxa de desocupação, por meio de uma maior população desocupada, o que não ocorreu desta vez”. Ou seja, mais uma vez Lula derrota Bolsonaro...
 
Os analistas avaliam que a taxa de desemprego tende a apresentar mais adiante uma trajetória de elevação lenta, em meio ao esgotamento do impulso da abertura pós-Covid-19, de uma política monetária restritiva e de uma atividade econômica a passos lentos.
 
No trimestre até abril, o número de desempregados aumentou 1,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior, mas recuou 19,9% ante o mesmo período de 2023, alcançando 9,095 milhões de pessoas.
 
Já o total de ocupados caiu 0,6% sobre os três meses até janeiro, e aumentou 1,6% na comparação anual, com 98,031 milhões de pessoas.
 
“Essa redução faz parte da tendência sazonal observada na série histórica. Quando se compara abril com janeiro, essa redução tem ocorrido, exceto pelo período da pandemia”, explicou Brito.
 
Para o IBGE, a queda na população ocupada foi puxada pelas atividades de serviços domésticos (-3,3%), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-2,4%) e comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (- 1,4%).
 
A quantidade de trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficou estável, enquanto a dos que não tinham carteira recuou 2,9% nos três meses até abril.
 
O IBGE também destacou que a população fora da força de trabalho aumentou 1,3% na comparação trimestral, somando 67,2 milhões de pessoas. Na comparação anual, o crescimento foi de 3,5%.
 
“Este aumento parece ter a ver mais com questões demográficas que com reflexos do mercado de trabalho, uma vez que o contingente de desalentados ou da população na força de trabalho potencial, que fazem parte desta população, apresentou redução no trimestre”, disse Brito.
 
A taxa de informalidade caiu um pouquinho: foi estimada em 38,9% da população ocupada, o que significa 38 milhões de trabalhadores informais em abril. No trimestre anterior, a taxa era de 39%.
Nesse período, o rendimento real habitual ficou em 2.891 reais, de 2.894 reais no trimestre até janeiro e ante 2.691 reais no mesmo período de 2022 – ou seja, um crescimento de 7,5% nessa comparação.
 
Lula tem sido, acima de tudo, um trabalhador na presidência.
 
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