19/03/2023 às 09h11min - Atualizada em 19/03/2023 às 09h11min

LULA TEM 41% DE BOM OU ÓTIMO.

SUPERIOR A BOLSONARO QUANDO FOI ELEITO.


 
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou o seu terceiro mandato com uma avaliação de governo melhor do que a de Jair Bolsonaro (PL), seu antecessor, apesar de inspirando menos empolgação do que em suas duas outras gestões”.
 
Na pesquisa IPEC mais recente, 41% dos brasileiros classificam a administração de Lula como boa ou ótima. Outros 24% dizem que ela é ruim ou péssima, enquanto 30% consideram o início do governo regular" (segundo O Globo, que também lembra que, em março de 2019, Bolsonaro era avaliado positivamente por 34% da população, sete pontos a menos do que Lula).
 
A reportagem também destaca que apesar de superar o adversário, Lula está abaixo de seus dois mandatos anteriores (o que parece natural). “Lula chegou a ter 51% de ótimo e bom em março de 2003, quando governou o país pela primeira vez. Naquele momento, a reprovação era de apenas 7%. Ao fim do mesmo mês de 2007, logo após a reeleição, o petista tinha o endosso de 49% da população, contra 16% que o achavam ruim ou péssimo", acrescenta a reportagem.
 
LULA COMEÇA EM BOM PATAMAR                       
"A pesquisa mostra que a polarização política continua. Considerando esse cenário, que é distinto do que aquele que Lula encontrou nos outros mandatos, ele começa num bom patamar. Os segmentos que aprovam o governo são os mesmos nos quais Lula tinha uma intenção de voto maior: as pessoas que estudaram só até o ensino fundamental, os moradores do Nordeste, aqueles com renda de até um salário-mínimo por mês e os católicos", diz Márcia Cavallari, do IPEC.
 
"O início do governo Lula expõe a dificuldade de aceitação no segmento evangélico, em que tem números piores aos de sua média geral. Nesse grupo, que corresponde a mais de um quarto da população, são 31% os que avaliam a gestão petista como boa ou ótima, 32% os que a veem como regular, e 32% os que a classificam como ruim ou péssima", aponta ainda a reportagem. É bom destacar também que, mesmo no segmento evangélico, o bom/ótimo empata com o ruim/péssimo.
 
A pesquisa do IPEC realizou entrevistas presenciais com 2 mil pessoas de 16 anos ou mais em 128 municípios do país entre os dias 2 e 6 de março. A margem de erro máxima estimada é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, para um nível de confiança de 95%.
 
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