18/03/2023 às 16h58min - Atualizada em 18/03/2023 às 16h58min

GRANDE QUANTIDADE DE TRANSAÇÕES SECRETAS ENTRE BRASIL E EUA.

MAS OS MILITARES NÃO QUEREM REVELAR O QUE FOI...

   
O TCU (Tribunal de Contas da União) autorizou a ida de auditores da corte aos Estados Unidos, para fazer apuração em compras feitas pelos comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, lá nos States, entre 2018 e 2022.
 
A última vez que uma auditoria deste tipo aconteceu foi em 1997, como relata Mônica Bergamo na Folha. O período em que as comppras vão ser analisadas corresponde ao momento do governo Bolsonaro e, no total, cerca de R$ 20 bilhões foram empenhados e pagos pelos militares nesses quatro anos em vários países.
Acontece que existe um relatório, feito por técnicos da corte de contas, que diz que parte expressiva do gasto se concentrava no país norte-americano, alvo da auditoria. Lá estão três das cinco comissões das Forças Armadas no exterior. Outras duas ficam na Europa.
 
Mônica Bergamo revela que, de acordo com um despacho assinado pelo ministro-substituto Weder de Oliveira, a apuração in loco volta a ser necessária diante da quantidade de transações detectadas e da recusa da turma fardada em conceder acesso integral ao sistema de compras.
 
O curioso nisso tudo é que, apesar de os auditores da corte de contas terem apontado o caráter público dos dados solicitados e afirmado que o escopo do trabalho não questionaria compras estratégicas de defesa, os comandos em Washington teriam justificado o veto apontando a existência de informações sigilosas. Como assim?!?!?!??? Sigilosas por qual motivo? Quem deu essa ordem? Se foi o Bolsonaro, é bom lembrar que ele não é mais presidente.
Felizmente, a equipe do TCU deve fazer uma inspeção física, realizar entrevistas e verificar, a partir da análise de documentos, se as transações realizadas estão devidamente registradas e se atendem a normas legais, entre outros procedimentos. A viagem foi autorizada pelo presidente da corte de contas, Bruno Dantas.
 
 
Pensando bem, talvez seja o caso de ligar imediatamente para Biden e exigir a devolução dos nossos dólares...
 
Leia também na Folha e no Brasil247.

 
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