Foi Michel Temer que implantou a política de preços da Petrobrás, após o golpe de estado de 2016. Mas poderá ser alterada por Lula, já que isso vem sugando a renda dos brasileiros e transferindo esses recursos para os acionistas da Petrobrás. A prova pode ser vista em levantamento da consultoria Janus Henderson, que mostra que a estatal brasileira foi a segunda empresa que mais pagou dividendos no mundo em 2022.
"A Petrobrás foi a segunda maior pagadora de dividendos do mundo em 2022, com US$ 21,7 bilhões, segundo relatório da gestora britânica Janus Henderson. A estatal, que foi a única representante da América Latina entre as 20 empresas mais bem colocadas da publicação, também exibiu o maior crescimento de distribuição de proventos ano a ano, com elevação de US$ 12,6 bilhões em relação a 2021", aponta reportagem do Valor.
"Impulsionada pela alta do petróleo - o Brent chegou a ser negociado acima de US$ 115 durante o ano - e pela decisão do governo federal de aumentar a distribuição de dividendos das estatais para turbinar as receitas da União, a Petrobrás só não liderou o ranking global por conta de uma questão técnica. A mineradora BHP, que ocupou o primeiro posto, teve números brutos superiores, mas entregou um montante líquido menor aos seus acionistas por conta de taxação de dividendos", acrescenta a reportagem.
Os dados confirmam o que vem sendo dito há vários anos: é preciso alterar a política de preços da Petrobrás e a política de distribuição de dividendos da companhia.