31/12/2022 às 14h38min - Atualizada em 31/12/2022 às 14h38min

ASSIM SE PASSARAM 1461 DIAS

DIAS DE ESPANTO, DIAS BOLSONÁRICOS.



O bolsonarismo sentou o pé no Brasil em 1º de janeiro de 2019. Um choque, uma decepção desde o primeiro dia que só faria crescer, dia a dia. Mas ele soube prometer.
Prometeu ‘reformas’. Prometeu tirar a desconfiança e o peso do governo dos ombros de quem trabalha e produz. Prometeu enfrentar a crise econômica e o desemprego, "restabelecer a ordem", e retirar o que chamou de "viés ideológico" da política externa. Pausa para um ‘Como assim?’, pretendia trair quem? Palavras ao vento para distrair uma população enganada, migalhas de realizações para distrair o país.
 
Tempos depois, veio a reforma da Previdência, as mudanças nas aposentadorias dos militares foram aprovadas no Congresso e parte do pacote anticrime passou na Câmara.
Vieram também os filhos presidenciais. Um deles, deputado federal Eduardo Bolsonaro, chegou a declarar que o governo poderia editar um "novo AI-5" se a esquerda "radicalizar". Durante a campanha eleitoral, no final de 2018, ainda foi divulgado um vídeo em redes sociais com o deputado afirmando em uma palestra que, para fechar o STF (Supremo Tribunal Federal), bastavam "um cabo e um soldado".
 
Não vale a pena insistir nesse “recordar é sofrer”. Afinal, são 1461 dias de péssimas recordações. Bolsonaro soube como poucos transformar os sonhos dos brasileiros em um imenso pesadelo. Soube também construir um cinturão de proteção ideológica que lhe garantiu quase cinquenta por cento dos votos na sua tentativa desesperada de reeleição. Bolsonaro finalmente foi derrotado. Não teve conversa fiada suficiente para garantir a sua eterna permanência no poder. Perdeu, e perdeu de forma contundente. Lula chegou com todo o gás para salvar o Brasil do bolsonarismo – que talvez procure criar raízes em Miami...
 
Com toda certeza, Bolsonaro nunca mais!
 
HG
 
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