22/12/2022 às 12h42min - Atualizada em 22/12/2022 às 12h42min

“RECEBEMOS UM ESTADO MAIS TRISTE E MAIS DIFÍCIL”

PALAVRA DO FUTURO VICE ALCKMIN

 
Geraldo Alckmin, o vice-presidente já diplomado, afirmou que o governo Bolsonaro promoveu "um desmonte do estado brasileiro", o que fez com que o país andasse “para trás” e que o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá receber, no dia 1º de janeiro, “um Estado muito mais difícil e triste do que anteriormente”. “Fizeram um desmonte do estado brasileiro”, disse Alckmin durante apresentação do relatório final do Gabinete de Transição.
 
“Fizemos dezenas de requerimentos de informação para apresentar a melhor síntese, o melhor relatório, sobre este trabalho. Fizemos uma síntese para que não haja interrupção dos serviços públicos e do que o presidente Lula irá encontrar e encontramos retrocesso em muitas áreas. O governo federal andou para trás. O estado que Lula recebe é muito mais difícil e triste que anteriormente”, lamentou o vice-presidente.
 
Ainda segundo ele, na questão da violência, “a distribuição de armas nas mãos das pessoas levou a um recorde de mortes de mulheres por feminicídio”. “Em seis meses tivemos 700 mortes por feminicídio”, acrescentou.
 
“Já na agricultura, tivemos redução de 95% na Conab, nos estoques, por exemplo, de arroz, Essa redução acabou elevando os preços dos alimentos, o que agravou a insegurança alimentar”, acrescentou.
“Na questão educação tivemos um enorme retrocesso. A aprendizagem diminuiu, a evasão escolar aumentou; e recursos essenciais, como na merenda escolar, ficaram congelados em R$ 0,36. Tivemos quase um colapso dos institutos federais e das universidades. Portanto, temos um grande desafio aí pela frente”, ressaltou. 
 
Naturalmente, todos nós já sabíamos disso, até mesmo aquela velhinha sendo arrastada pela bengala. É lamentável, sabemos disso. Mas agora é hora de botar a bengala pra funcionar. Elegemos vocês para mudar o quadro – vamos deixar esse país bem redondo.
 
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