Deixe de lado a questão política. Não importa se você é contra ou a favor do PT, de Lula ou de qualquer outra pessoa. Você só precisa ler todo o noticiário sobre o julgamento de Lula sem qualquer preconceito. Tire da cabeça qualquer coisa que diga se ele é ou não é culpado. Acompanhe o vaivém jurídico, através da imprensa, do que The Intercept gravou, do que juízes, promotores e advogados falaram, reúna todas as informações, respire fundo e responda: você está ou não está morrendo de vergonha desse tipo de “justiça” que impera no Brasil? Sabemos que podemos contar com uma maioria honesta, dedicada, que não se deixa levar por essa de “dois pesos, duas medidas”. A balança da Justiça não pode pender mais para um lado do que para o outro. A deusa Têmis, símbolo da Justiça, segura uma balança bem equilibrada e usa venda, para que fique bem claro que a Justiça não pode fazer pré-julgamentos. Ficou claro? Pois bem. Veja o que foi revelado pela revista Veja: “Os diálogos mostram, de um lado, que João Gebran Neto, juiz relator da Lava Jato em segunda instância (Tribunal Regional Federal TRF-4), conversava sobre seus votos ainda não concluídos com os procuradores que atuam na operação. As conversas de Telegram denotam, ainda, que a turma de Curitiba quis agilizar a negociação de um acordo de delação premiada com um réu que possivelmente seria absolvido porque as provas foram consideradas ‘fracas’ por Gebran”. Deu pra perceber? Juízes e procuradores eram amiguinhos e até debatiam se dava ou não dava para condenar com as provas que existiam. A aplicação da lei passou a ser um papo entre “familiares” sobre qual o jeitinho que deveria ser utilizado para lançar alguém no calabouço. É um absurdo. E são essas pessoas que “representam” a Justiça contra Lula. Querem até prender o pessoal do The Intercept, porque tornaram públicas essas maracutaias, alegando que um juiz não poderia ser “gravado”. Confirmado tudo isso, devem ser considerados bandidos, isso, sim. O justo, então, será libertar imediatamente Lula (e todos os outros falsos culpados) para colocar no seu lugar esses “fora da lei”.