22/09/2022 às 07h08min - Atualizada em 22/09/2022 às 07h08min

BIDEN LARGA BOLSONARO.

HE WANTS LULA THERE!



Biden olhou pra Lula, lembrou do vacilo de Obama e declarou: This is the one!
Mandou o chefe da embaixada dos Estados Unidos no Brasil, o encarregado de negócios Douglas Koneff (que já defendeu o sistema eleitoral brasileiro), tratar de reunir-se com esse senhor conhecido como Lula da Silva (PT), nesta quarta-feira (21), em São Paulo.
 
Koneff disse, na reunião, que o governo americano tem grande respeito pelas autoridades eleitorais do país e pela forma como o pleito é organizado. Aliás, o governo Biden tem enviado sinais de apoio ao trabalho do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) diante de ataques de Bolsonaro (PL) às urnas eletrônicas e a ministros da corte.
 
O principal gesto americano foi em julho, quando a embaixada divulgou nota afirmando que as eleições brasileiras são um modelo para o mundo e que os americanos confiam na força das instituições do país.
 
Vamos repetir: O principal gesto americano foi em julho, quando a embaixada divulgou nota afirmando que as eleições brasileiras são um modelo para o mundo e que os americanos confiam na força das instituições do país.
 
O comunicado foi publicado pouco depois de Bolsonaro realizar uma apresentação no Palácio da Alvorada para chefes de missões diplomáticas em Brasília, repetindo mentiras e teorias da conspiração para desacreditar o sistema eleitoral.
Em outro recado contra o golpismo bolsonárico, o secretário de Defesa Lloyd Austin afirmou ao ministro da Defesa brasileiro, general Paulo Sérgio Nogueira, que o governo Biden espera que o Brasil mantenha a tradição de realizar eleições justas e transparentes.
 
A reunião de Koneff com Lula vinha sendo negociada há semanas. Também participaram o ex-chanceler Celso Amorim, principal conselheiro de Lula para a política externa, e o senador Jaques Wagner (PT). Antes, Lula teve duas reuniões com diplomatas estrangeiros: uma com Rússia, Índia e África do Sul e outra com França, Alemanha, Suíça, Polônia e Holanda.
 
O comunicado foi publicado pouco depois de Bolsonaro realizar uma apresentação no Palácio da Alvorada para chefes de missões diplomáticas em Brasília, na qual repetiu mentiras e teorias da conspiração para desacreditar o sistema eleitoral.
 
Em outro recado contra a escalada golpista de Bolsonaro, o secretário de Defesa Lloyd Austin afirmou ao ministro da Defesa brasileiro, general Paulo Sérgio Nogueira, que o governo Biden espera que o Brasil mantenha a tradição de realizar eleições justas e transparentes.
A reunião de Koneff com Lula vinha sendo negociada há semanas. Também participaram o ex-chanceler Celso Amorim, principal conselheiro do petista para a política externa, e o senador Jaques Wagner (PT). Antes, Lula teve duas reuniões com diplomatas estrangeiros: uma com Rússia, Índia e África do Sul e outra com França, Alemanha, Suíça, Polônia e Holanda.
De acordo com pessoas com conhecimento dos temas discutidos, a expectativa dos americanos era ouvir Lula sobre diversos assuntos, entre eles clima, a Guerra da Ucrânia e a linha que um eventual governo adotaria no relacionamento com a China — adversário global de Washington.
 
Após a reunião, os presentes disseram que os dois lados avaliaram que haverá espaço, numa eventual administração Lula, para aprofundar a cooperação bilateral em temas como a preservação do meio ambiente e o combate à pobreza na América Latina. Não houve cobranças específicas das duas partes.
No primeiro tema, Lula procura marcar diferenças em relação a Bolsonaro, acusado de promover uma agenda antiambiental e de incentivar o aumento do desmatamento na Amazônia. O foco da campanha do PT na área foi reforçado em 12 de setembro, com o anúncio de apoio da ex-ministra Marina Silva. O programa de governo se compromete com o desmatamento líquido zero.
 
Mas o posicionamento de Lula em relação ao conflito na Ucrânia gera apreensão entre países ocidentais que apoiam a resistência liderada por Volodimir Zelenski. Em março, uma entrevista de Lula à revista Time causou mal-estar, quando ele disse que o líder ucraniano era tão responsável pela situação quanto o russo Vladimir Putin — e que EUA e União Europeia estimularam o conflito. (Posicionamento absolutamente correto)
 
Leia também na Folha e no Brasil247.

 
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